Tecnologia do Blogger.

Arquivo do blog

Marcadores


sábado, 1 de setembro de 2012

Vasco dá fim a marcas negativas e vence a Portuguesa em São Januário



Após cinco jogos sem vitórias, o Vasco voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. No atípico horário das 21h de sábado (1º de setembro), o Gigante da Colina bateu a Portuguesa, por 2 a 0, em São Januário. O jogo também deu fim ao jejum de gols do atacante Alecsandro. O camisa 9 fez o primeiro do Vasco no primeiro tempo, voltando a marcar após oito jogos, com Tenório ampliando no início da segunda etapa.
Com a volta das vitórias, o time do técnico Cristovão tranquiliza o ambiente na Colina Histórica, que viveu dias turbulentos após os últimos resultados, e chega aos 38 pontos, voltando a se aproximar dos três primeiros colocados. Já a Portuguesa quebra a boa sequência que vinha fazendo no Brasileirão, permanecendo no meio da tabela, com 25 pontos.
Na próxima rodada, o Cruz-Maltino viaja até Recife, onde encara o Náutico, na próxima quarta-feira, às 19h30, enquanto a Lusa retorna para São Paulo e para o Canindé, onde pega o Coritiba, às 20h30, também na quarta.
Vasco na frente e fim do jejum
O jogo começou morno em São Januário. Mudando o time, o técnico Cristovão Borges decidiu por dar mais presença de área ao time, escalando o equatoriano Carlos Tenório ao lado de Alecsandro no ataque cruz-maltino. Outra mudança foi a entrada de Jonas na lateral direita, no lugar de Auremir. Enquanto isso, o técnico Geninho escalou seu meio de campo reforçando, com três volantes com características mais defensivas.
O Vasco iniciou a partida com mais posse de bola, focando seus avanços pelo lado direito do campo, com Juninho e Jonas, mas sempre parado na boa marcação do time paulista. Encontrando espaços para atacar, a Lusa chegou com perigo aos 9 minutos. Léo Silva girou em cima de Carlos Alberto e, da intermediária, chutou forte para boa defesa de Fernando Prass.
Querendo aproveitar os espaços dados pelo Cruz-Maltino, o time de Geninho esperava o adversário em seu campo de defesa. Com isso, a dificuldade encontrada pelo Vasco foi ainda maior, fazendo o time optar pela ligação direta para o ataque.
Pelo lado direito, Jonas avançava com qualidade, mas pecava no cruzamento. Aos 22, o camisa 13 acertou um atacante vascaíno. Na área, Alecsandro ganhou dos zagueiros, cabeceando a esquerda de Dida. A pressão aumentou. Um minuto depois, Juninho ganhou jogada pela direita, levou até a linha de fundo e cruzou. Alecsandro dominava a bola para chutar, quando fora desarmado pela zaga.
A pressão daria resultado e acabaria com um jejum de oito partida. Aos 36, Wendel recolheu pela esquerda, esperou a movimentação dentro de área e cruzou. A bola desviou em seu marcador e foi encontrar Alecsandro, na segunda trave, escorando para o fundo do gol. Esse foi o nono gol do camisa 9 neste Brasileirão, dando fim a série de oito jogos sem marcar na competição.
A resposta da Lusa veio um minuto depois. Bruno Mineiro recolheu na entrada na entrada da área, tirou da marcação e chutou forte, colocado no ângulo esquerdo de Prass. A bola caprichosamente bateu no travessão vascaíno. Logo em seguida, o time visitante ficaria com um a menos. Em escanteio, o zagueiro Valdemiro, segundo o juiz Heber Roberto Lopes, deu um soco na cabeça do zagueiro Dedé, recebendo o vermelho de forma direta.
Demolidor amplia e retorno das vitórias
O segundo tempo começou e, com ele, veio a tranquilidade para os presentes à Colina Histórica. Aproveitando a presença de Tenório no ataque, Juninho lançou o Demolidor de forma perfeita. O camisa 11 dominou, mesmo com o campo atrapalhando, entrou na área e tocou na saída do goleiro Dida, ampliando o marcador logo aos 2 minutos.
O gol foi uma ducha de água fria sobre o time paulista. Com um jogador a menos, as chances se tornaram escassas, dependendo de bolas paradas alçadas na área vascaína. Pelo Vasco, Tenório foi bastante aplaudido ao ser substituído.
A vantagem no marcador fez com que a qualidade da partida caísse, como seu ritmo também. O Vasco ameaçava em lance esporádicos. Em dois deles, a assistente Carolina Romanholi cometeu dois erros ao assinalar impedimentos. Em ambos, os atacantes vascaínos entravam frente a frente com o goleiro Dida, mas erraram nas finalizações.
Heber Roberto Lopes voltou a aparecer aos 34. Quando a Portuguesa tentava sair para o ataque, o atacante Pipico entrou forte em Ivan. O juiz decidiu por expulsar o atacante vascaíno de forma direta, aplicando o cartão vermelho.
FICHA TÉCNICA
VASCO 2 X 0 PORTUGUESA
Local:
 São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 01/09/2012 – 21h (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR/FIFA)
Auxiliares: Thiago Gomes Brigido (CE) e Carolina Romanholi Melo (CE)
Gols: Alecsandro, aos 36'/2ºT (1-0); Tenório, aos 2'/2ºT (0-2)
Cartões amarelos: Dedé (VAS); Maylson (POR)
Cartões vermelhos: Pipico (VAS); Valdomiro (POR)
Público e renda:
VASCO:
 Fernando Prass; Jonas (Auremir, aos 21'/2ºT), Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho e Carlos Alberto (Felipe, aos 27'/2ºT); Tenório (Pipico, aos 11'/2ºT)e Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges.
PORTUGUESA: Dida; Luis Ricardo, Gustavo, Valdomiro e Rogério; Léo Silva, Boquita, Bruninho (Ivan, no intervalo) e Maylson (Diguinho, aos 32'/2ºT), aos ; Bruno Mineiro e Diego Viana (Rodriguinhos, aos 17'/2ºT).Técnico: Geninho
Postado por Juarez Alves
Sigam-me no Twitter : @Juarez_Sports
Fonte: FOX SPORTS

Doloroso adeus de Riquelme



O Boca Juniors deixou passar uma chance histórica no dia 4 de julho de 2012: coroar-se campeão de sua sétima Copa Santander Libertadores e se igualado, em número, ao Independiente – maior vencedor da competição. Enquanto isso, o Corinthians foi um vencedor justo, mas que não será lembrado pelo futebol que desempenhou. Por outro lado, sua torcida festejará eternamente a primeira vez que se sagrou campeã da América.
A equipe argentina fez um bom campeonato. Engrandeceu-se. O 0 a 0 contra o Zamora (Venezuela) e o escândalo que se seguiu, no aeroporto, quando o técnico Julio César Falcioni teria se desentendido com alguns jogadores, ficou para trás graças à atuações Xeneizes que vieram depois. Contra o Fluminense, fora de casa, ainda na fase de grupos, Unión Española (oitavas de final), Universidad de Chile (jogo de ida na Bombonera) e outras ocasiões.
Sem brilho (exceto por alguns momentos), o Boca era o melhor time da Copa. Se a final tivesse sido contra o Santos, talvez o desfecho da história fosse outro. Isto porque o Peixe é uma equipe que “joga mais”, que sai para buscar o resultado e se arrisca mais. Sim, Neymar e companhia podem acabar com o jogo em qualquer momento, porém, na defesa, o time não tinha tantas garantias.
No entanto, isso não se escolhe.
O time se encontrou com o Timão, invicto e com apenas três gols sofridos! Falcioni não soube como jogar contra uma equipe assim. No primeiro jogo da final, o Boca foi muito melhor que seu rival. Um time brasileiro que optava por jogar todo atrás, despachando bolas que poderiam ser tocadas tranquilamente para algum companheiro, assombrou quem esteve naquele dia na Bombonera.
Os donos da casa abriram o placar aos 78 minutos e já mereciam estar com um resultado mais cômodo. Porém, não souberam segurar este 1 a 0 e Matías Caruzzo, que fazia grande partida, jogando no lugar de um importante Juan Insaurralde, equivocou-se no final e “deixou de fazer uma falta tática”, o que permitiu a Romarinho se aproveitar da lenta saída de Agustín Orion, para empatar em 1 a 1, e ganhar ALI o título da Libertadores.
Com esse resultado, o Corinthains pôde fazer seu jogo no Brasil: esperar, não arriscar e buscar o erro do rival (algo frequente no Boca). Além disso, o time xeneize estava muito cansado por estar participando, praticamente com a mesma equipe, do Campeonato Argentino e da Copa da Argentina. As pernas pesavam!
No dia da decisão, nada deu certo para o Boca. O fato do capitão do time, Juan Román Riquelme, ter exigido a atuação de Facundo Roncaglia, jogador que havia marcado o gol na Bombonera, mas que estava proibido de jogar em função do término de seu contrato, não pegou bem. O clima não era bom e piorou quando começaram a pipocar os boatos, horas antes do duelo, de que aquela partida seria a última do camisa 10.
Por acaso, seus companheiros de clube sabiam desta notícia? Isso só eles podem responder.
O que se sabe é que o time jogou muito mal no Pacaembu, sua pior partida em muito tempo.
Quando Riquelme é neutralizado, o potencial do Boca diminui 25% do total. Santiago Silva mais uma vez não foi substituído e Lucas Viatri, que no jogo de ida havia acertado uma cabeçada na trave com apenas 10 minutos em campo, esquentava o banco de reservas. Variantes para o jogo? Nenhuma. Nenhuma chance para Juan Sánchez Minõ, a grande promessa do clube, que foi um jogador chave em partidas anteriores. Não houve ideias e não houve pernas.
E o Corinthians tomou proveito disso, a partir de um erro em uma bola parada e em um passe de Rolando Schiavi. Emerson parecia Ronaldo (não o Cristiano, craque português, mas o Fenômeno). Não era possível pará-lo com os pés e nem com a língua, que foi muito usada para provocar os xeneizes.
O Corinthians foi um campeão justo porque soube jogar contra um Boca desorientado, que teve sua pior derrota: não no resultado da partida, mas no que aconteceu depois, quando Riquelme confirmou os rumores de antes do jogo e deu adeus ao clube. Daí em diante, a derrota por 2 a 0 ficou para trás e, na Argentina, só se falava da saída do 10.
Cerca de 15 mil pessoas se mobilizaram, pedindo para Riquelme ficar e exigindo a saída do treinador Falcioni e de alguns dirigentes do time.
Por isso, aquele 4 de julho ficará marcado para os “bosteros” como o dia em que Emerson e companhia deixaram pelo caminho o Boca e por ter sido último “romance” de Riquelme com a “azul e ouro”.
Postado por Juarez Alves
Sigam-me no Twitter : @Juarez_Sports
Fonte: FOX SPORTS

No dia em que fez 60 anos, Abel Braga lamenta vacilo do Flu: 'Perdemos 2 pontos'

No dia em que completou 60 anos de idade, Abel Braga recebeu um ‘presente’ indesejável. O técnico viu o Fluminense abrir 2 a 0 e depois ter um colapso e permitir a reação do lanterna Figueirense neste sábado. Após a partida, o técnico lamentou o vacilo de sua equipe.

Photocamera
Abel Braga lamentou vacilo do Flu no Brasileiro
Abel Braga lamentou vacilo do Flu no Brasileiro
“Não se justifica ter perdido 2 pontos, mas no final foi até de bom tamanho porque tomamos um sufoco desnecessário”, disse Abel, após o empate por 2 a 2 neste sábado. “O Fluminense errou no momento que ofereceu o gol para o Figueirense. 2 a 0 é aquele resultado, o time deles está morto, e nós estamos contra atacando, então a gente ofereceu o gol”, completou.
“Não acho que faltou maturidade à equipe por causa dos desfalques. Mesmo com eles abrimos 2 a 0. O primeiro tempo foi igual. Não aproveitamos algumas bolas pelo fundo. No segundo, quando abrimos a vantagem, eles foram para o ataque com Almir, Fernandes, Caio, Aloísio... Naquele momento estávamos muito mais perto de fazer o terceiro gol do que de sofrer o primeiro. Mas em determinado lance falou simplicidade. Prefiro falar dessa maneira. Faltou humildade para dar um bicão, chutar a bola para a frente. Nosso jogador estava com a bola dominada, de frente para o campo de ataque e virou para trás dando um passe de três dedos”, lembrou. 

“O Figueirense aproveitou e fez o 2 a 1. Ali o jogo acabou. Estava na cara que eles iam sufocar até o fim. Me falaram atpe que aquele gol anulado deles não estava impedido. Ou seja, poderíamos até ter perdido. Para uma equipe que sempre vira, arranca as vitórias no fim, hoje estávamos com o jogo na mão e entregamos dois pontos”, concluiu Abel.
O empate não permitiu ao Fluminense dormir na liderança do Campeonato Brasileiro. Agora a equipe tem 44 pontos, dois atrás do líder Atlético-MG, que está neste momento com dois jogos a menos.

Postado por Juarez Alves
Sigam-me no Twitter : @Juarez_Sports
Fonte: ESPN

Porto leva susto, mas vence Olhanense fora de casa com gol de Hulk

O Porto não teve facilidade, mas conseguiu vencer o Olhanense por 3 a 2, neste sábado, no Estádio José Arcanjo, em Olhão, pela terceira rodada do Campeonato Português. Com o resultado, o Dragão chega a sete pontos e dorme na liderança. Benfica, Braga e Moreirense ainda jogam e podem chegar à mesma pontuação. Já o Olhanense estaciona nos quatro pontos e fica na sexta colocação.
Getty
Hulk comemora após marcar contra o Olhanense
Hulk comemora após marcar contra o Olhanense


Apesar de jogar com o atual bicampeão nacional, o time mandante não se intimidou e abriu o placar aos 13 minutos do primeiro tempo com um gol de Abdi. Porém, ainda na etapa incial, o Porto conseguiu o empate com o colombiano James Rodríguez, aos 43.

Na volta do intervalo, o também colombiano Jackson Martínez, uma das principais contratações do Dragão para esta temporada, virou o marcador, aos quatro minutos. Já o brasileiro Hulk deixou sua marca aos 27 e anotou o seu segundo tento na competição. Targino descontou aos 41, mas o Olhanense não conseguiu evitar a derrota em casa.

O triunfo fez o Porto completar o seu 16º jogo de invencibilidade no Campeonato Português, sendo 13 vitórias e três empates. A última derrota da equipe ocorreu no dia 29 de janeiro, para o Gil Vicente, por 3 a 1.

No outro jogo do dia, o Vitória de Guimarães recebeu o Estoril, viu os visitantes abrirem 2 a 0 no placar, mas conseguiu o empate com um gol aos 49 minutos do segundo tempo. O resultado deixa ambas as equipes com dois pontos na parte inferior da tabela.

Licá, aos cinco minutos do primeiro tempo, e Bruno Miguel, aos três da etapa final, deixaram o Estoril em vantagem. Porém, N’Diaye, aos 37, e João Ribeiro, nos acréscimos, arrancaram o empate para o time da casa.

Postado por Juarez Alves
Sigam-me no Twitter : @Juarez_Sports
Fonte: ESPN

Kleber é expulso no início, mas Palmeiras não sai do zero contra o Grêmio


Nem o fato de jogar mais de 70 minutos com um jogador a mais fez com que o Palmeiras quebrasse a sequência de agora quatro jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro. Diante do Grêmio, o time paulista teve o controle do jogo no Pacaembu, mas falhou na armação de jogadas e não saiu do 0 a 0 contra os gaúchos.

Com o resultado, o Grêmio vai aos 41 pontos na terceira posição, três a menos que o Atlético-MG e Fluminense. Já o Palmeiras perde a chance de ficar mais próximo da saída da zona de rebaixamento. Vai a 17 pontos, contra 20 do Bahia (primeiro fora da região da degola), e pode ser superado neste domingo por Sport e Atlético-GO (ambos têm 16).
Agência Estado
Kleber recebe o cartão vermelho: atacante foi expulso no início do jogo contra ex-clube
Kleber foi expulso logo no início do jogo contra ex-time

O lance que mudou o jogo aconteceu logo aos 17 minutos. Com cartão amarelo, Kleber, ex-Palmeiras, deixou o braço na altura do rosto de Henrique e foi novamente advertido, levando o vermelho e deixando o Grêmio com um a menos por praticamente toda a partida no Pacaembu.

Ainda assim, o time gaúcho quase marcou. Zé Roberto recebeu na frente de Bruno, driblou o goleiro com o corpo e bateu para o gol vazio. A bola chegou a tocar na mão de Thiago Heleno, mas o árbitro não interpretou como pênalti.

Ao Palmeiras, que contou com a estreia de Tiago Real e a volta de Luan, restou atacar de todas as formas. Maikon Leite entrou ainda no primeiro tempo, e depois Correa e Mazinho também foram a campo, mas sem sucesso. Apesar da total posse de bola diante de um rival preso na defesa, o time pouco conseguiu construir em termos de chances efetivas, e o jogo terminou mesmo com o placar zerado.

Na próxima rodada, no meio de semana, o Grêmio recebe o Atlético-GO na quarta-feira, às 20h30, enquanto o Palmeiras joga um dia depois, às 21h, contra o Sport, novamente no Pacaembu.

O jogo – O Grêmio sonha com o título brasileiro e busca, ao menos, garantir uma vaga na Libertadores. Mas o desespero do Palmeiras para sair da zona de rebaixamento ditou o ritmo no confronto deste sábado, carregado pela tensão do encontro entre os clubes nas semifinais da Copa do Brasil, há dois meses.

O tricolor gaúcho, derrotado no mata-mata em junho, demorou a se entender e até encaixar seu jogo em meio à disposição do Palmeiras. Luan, de volta após lesão muscular, era o símbolo da equipe de Luiz Felipe Scolari, partindo de uma lateral à outra, ora marcando, dando passes ou abrindo espaço para colegas.

Felipão mexeu em cinco atletas que começaram a derrota para a Portuguesa, na quarta-feira. Só Valdivia, suspenso, não saiu por opção do técnico. Correa, Leandro Amaro, Mazinho e Betinho, todos com má atuação no Canindé, foram sacados para que Artur, Mauricio Ramos, Márcio Araújo, Tiago Real e Luan ganhassem suas oportunidades.

Em campo, Tiago Real e Luan trocavam posições na frente, no objetivo de deixar Barcos em condição de finalizar e abrir espaço para as descidas de Juninho pela esquerda. Mas só Henrique, Mauricio Ramos e Thiago Heleno ficavam atrás do meio-campo, com o Verdão fazendo marcação sob pressão no campo adversário.

A estratégia palmeirense isolou Kleber e Marcelo Moreno e confundiu até o experiente Zé Roberto. Sem a ajuda de Marco Antonio na armação, como queria Vanderlei Luxemburgo, o veterano meia demorou a encontrar um espaço no campo. De longe, viu o bem menos cotado Luan deixar Barcos na cara do gol aos oito minutos.

Sem encaixar seu jogo, o Grêmio se complicou ainda mais aos 15 minutos, quando Kleber, que já tinha levado amarelo por reclamação, abriu o braço e acertou Henrique, recebendo o vermelho. O lance acirrou ainda mais os ânimos, e beneficiou o time paulista, que pôde se jogar ainda mais no campo de ataque enquanto os comandados de Luxemburgo olhavam para o técnico e não conseguiam se resolver no gramado.

Em superioridade numérica, e com Artur ainda mais avançado, o Palmeiras teve chance em chute bisonho de Luan para fora e duas finalizações perigosas de João Vitor. Para aproveitar o ânimo em campo, Felipão sacou João Vitor e colocou o atacante Maikon Leite, aos 37 minutos, terminando o primeiro tempo no 3-4-3.
Antes do intervalo, porém, o Tricolor gaúcho deu seu único chute na etapa. E quase balançou as redes. Aos 44 minutos, Zé Roberto recebeu na área de Marcelo Moreno, driblou Bruno e não marcou somente porque Thiago Heleno apareceu para colocar seu corpo na linha do gol. Os gremistas reclamaram de pênalti, mas acabaram contentes por ter o intervalo para se ajustar.

Luxemburgo não mexeu no time, mas parece ter deixado claro que só levaria perigo em contra-ataques, mantendo a equipe atrás para somar algum ponto no Pacaembu. Do outro lado, Scolari soltou ainda mais o Verdão, trocando o mais defensivo Artur para dar a Correa a liberdade de percorrer o corredor que Anderson Pico deixava no lado esquerdo da defesa gremista.

Ainda mais disposto, o Palmeiras iniciou o segundo tempo com finalizações perigosas de Tiago Real. Mas acabou começando um rito que aumentava ainda mais o desespero. Foram muitas as bolas que atravessavam a área de Marcelo Grohe, sem ninguém, nem mesmo Barcos, para colocar alguma delas nas redes.

Na parte final, Luxemburgo reforçou a marcação de seu meio-campo e se beneficiou pela tensão dos jogadores do Palmeiras, que cometiam faltas. O nervosismo ficou claro até com Artur, já no banco de reservas, levando amarelo por reclamação. Neste sábado, a apreensão da zona de rebaixamento venceu a superioridade numérica e deixou o Verdão só com um ponto contra o Grêmio.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 0 GRÊMIO

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 1º de setembro de 2012, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Público: 11.586 pagantes
Renda: R$ 423.806,00
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Bruno Boschilia (PR)
Assistentes adicionais: Cleisson Veloso Pereira e Flavio Henrique Coutinho Teixeira (ambos de MG)
Cartões amarelos: Luan, Tiago Real, Maikon Leite, Barcos, Henrique, Artur e Correa (Palmeiras); Marcelo Moreno, Naldo, André Lima, Marquinhos e Anderson Pico (Grêmio)
Cartão vermelho: Kleber (Grêmio)

PALMEIRAS: Bruno; Artur (Correa), Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, João Vitor (Maikon Leite) e Tiago Real; Luan (Mazinho) e Barcos
Técnico: Luiz Felipe Scolari

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Naldo e Anderson Pico; Fernando, Souza, Marco Antonio (Marquinhos) e Zé Roberto (André Lima); Kleber e Marcelo Moreno (Léo Gago)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Postado por Juarez Alves
Sigam-me no Twitter : @Juarez_Sports
Fonte: ESPN

Laor diz que São Paulo está sendo antiético e avisa que acionará Fifa para segurar Ganso



O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, acusou o São Paulo de falta de ética na tentativa de contratar o meia Paulo Henrique Ganso. O dirigente alvinegro reiterou neste sábado que o time do Morumbi tenta tirar o atleta da Vila sem negociar com o Santos.
Laor promete ingressar à Fifa para resguardar seus direitos na manutenção de Ganso.
“Se esse cerco não parar, vou à Fifa como fiz com o Chelsea quando veio aqui em 2010 e achou que era só acertar salário e levar o Neymar. O Santos é um clube sério. Se o diretor de futebol do São Paulo vem a público e diz que já acertou salários com o atleta, isso não é aliciamento?", esbravejou Laor.
A recusa do meia Paulo Henrique Ganso a mais uma proposta do Santos de renovação contratual animou o São Paulo. O UOL Esporte apurou que o Tricolor trabalha com a possibilidade de subir a segunda proposta e pagar a parte que cabe ao Peixe na multa contratual para ficar com o jogador.
A multa estipulada por Ganso e Santos prevê que para o meia deixar a Vila Belmiro o time brasileiro interessado terá que depositar o valor aproximado de R$ 53 milhões.
"Se pagarem a multa, eu libero na hora", avisou o presidente do Santos.
Só que como o Santos só tem direito a 45% do valor total, o São Paulo trabalha com a possibilidade de pagar os R$ 23,7 milhões a que o rival tem direito para que o jogador seja liberado, já que a cúpula tricolor conta com a anuência da DIS (detentora dos outros 55%) na negociação. A tendência é que a proporção 45%/55% seja mantida entre São Paulo e DIS caso Ganso seja contratado.




Edição: João PauLLo Reavendo - Facebook ADD
Sigam - Me Twitter @RNoticiaEsporte 
 Curta Nossa Pagina Fan Page Curta: Reavendo Noticias e Esporte

←  Anterior Proxima  → Inicio

Curte Nossa Página no Facebook




Seguidores

Total de visualizações