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domingo, 18 de novembro de 2012

NO DIA DE GANSO, CENI PEGA BATUTA E DÁ VITÓRIA AO SÃO PAULO CONTRA TIMBU


Paulo Henrique Ganso tem tudo para se tornar um grande maestro no São Paulo. Não à toa, a sua estreia levou 62.207 pessoas ao Morumbi neste domingo, dando ao clube um novo recorde de público neste Campeonato Brasileiro. Mas quem assegurou a vitória por 2 a 1, de virada, sobre o Náutico, pela 36ª rodada, foi o maior de todos os comandantes do Tricolor: Rogério Ceni (Luis Fabiano fez o outro).
Em sua estreia, Ganso, obviamente, não teve uma atuação brilhante. Ainda sem ritmo de jogo, o meia tocou muito de lado e arriscou alguns lançamentos e passes mais ousados. Não estava fácil para o camisa 8 e para ninguém do Tricolor, tamanha era a retranca do Timbu. O jogo só fluiu mais para os donos da casa, melhores o tempo todo, quando Ceni virou a partida.Com o resultado, o São Paulo foi a 62 pontos, manteve a quarta colocação e se garantiu na fase prévia da Libertadores, beneficiado pela derrota do Botafogo para o Sport. O Tricolor sonha terminar o Brasileiro em segundo para entrar diretamente na fase de grupos do torneio sul-americano. O Náutico, por sua vez, segue com 45 pontos, ainda com risco pequeno de rebaixamento à Série B.
Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, a penúltima da competição, o São Paulo encara a Ponte Preta, em Campinas, às 17h, no domingo. No mesmo dia e horário, o Náutico visita o Bahia, no estádio de Pituaçu, em Salvador.
ganso são paulo (Foto: Wander Roberto/VIPCOMM)Ganso entra em campo no lugar de Jadson no segundo tempo (Foto: Wander Roberto/VIPCOMM)
Retranca x posse de bola
Se nas arquibancadas do Morumbi havia mais de 62 mil são-paulinos, a impressão que o São Paulo teve dentro de campo era de que o Náutico estava com milhares de defensores. Na retranca, o time pernambucano deu muito pouco espaço aos donos da casa. Do outro lado, Rogério Ceni foi um mero espectador.
Com 68% de posse de bola no primeiro tempo, o Tricolor finalizou dez vezes. Quem mais tentou pelo lado são-paulino foi Lucas. Com cinco chutes a gol, o meia-atacante foi a principal arma do time anfitrião. Paulo Miranda, de volta à lateral direita, também fez um ótimo primeiro tempo.
Diante da dificuldade pelo meio de campo, as jogadas pelas laterais apareciam como alternativa. Foi assim com Paulo Miranda, com Cortês e também com Osvaldo. O atacante apareceu algumas vezes pela esquerda na tentativa de surpreender a zaga do Timbu. Mas faltava capricho nas finalizações.
Em dia de festa pela presença de Paulo Henrique Ganso no banco de reservas, a torcida do São Paulo manteve a paciência. Mas aos 30 minutos deixou o seu recado ao técnico Ney Franco: “Ô lê, lê, ô, lá, lá, o Ganso vem aí e o bicho vai pegar”. O meia talvez fosse capaz de ajudar a furar a retranca pernambucana.
Retranca, aliás, que veio com um toque de catimba. Aos 43 minutos, Luis Fabiano atingiu o braço no braço de Alemão, mas o jogador do Náutico caiu colocando a mão no rosto. O árbitro, então, puniu o camisa 9 do São Paulo com o cartão amarelo. A torcida, eufórica, novamente apoiou e gritou o nome do jogador.
wellington são paulo souza náutico (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)Wellington, do São Paulo, recebe a marcação de Souza, do Náutico (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
Ceni: sempre com a batuta
A expectativa dos torcedores do São Paulo era de que o time voltasse para o segundo tempo com Paulo Henrique Ganso. Mas a única alteração foi a entrada de Edson Silva no lugar de Rafael Toloi. O zagueiro sentiu o tornozelo durante a etapa inicial e não teve condições de voltar ao campo.
É claro que a ausência de Ganso causou frustração nos mais de 60 mil são-paulinos, muito embora o planejamento fosse para que o meia entrasse com a etapa final em andamento, mas o gol do Náutico, aos três minutos, foi pior. Souza, em cobrança de falta, acertou o canto direito de Rogério Ceni.
Se a frustração tinha sido em dose dupla, a euforia foi compensada da mesma maneira. Aos nove minutos, o técnico Ney Franco chamou Paulo Henrique Ganso para entrar no lugar de Jadson e “explodiu” o Morumbi, que segundos depois viu Luis Fabiano cabecear após cruzamento de Osvaldo e empatar a partida.
Em campo, o maestro Paulo Henrique Ganso passou a ser a referência do time. A maioria das bolas começaram a passar por ele, que arriscou alguns toques rápidos e lançamentos de longa distância. Mas a virada saiu dos pés de alguém que está bem acostumado a ser estrela: Rogério Ceni, o maior regente da torcida tricolor.
O goleiro fez 2 a 1, de pênalti, aos 26 minutos. Quem sofreu a penalidade foi o artilheiro Luis Fabiano, depois de linda jogada individual de Lucas. Com mais um gol, Ceni chegou a 107 na carreira. Recentemente, aliás, o camisa 1 renovou seu contrato com o Tricolor até o fim de 2013.
Sem poder ficar mais na retranca, como na maior parte do jogo, o Náutico teve de sair um pouco da defesa e deu mais espaços ao São Paulo. Só que o placar final não saiu do 2 a 1 para os donos da casa, que festejaram a volta à Libertadores.
Postado por Juarez Alves
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Fonte: Globoesporte.com


Falcao passa em branco, mas Atlético vence e segue na cola do Barcelona


 Arda Turan atlético de madrid gol granada (Foto: Agência Reuters)Turan roubou o protagonismo de Falcao García
(Foto: Agência Reuters)
Falcao García não marcou, e o Atlético de Madri venceu. Parece improvável, mas a combinação aconteceu neste domingo, na vitória por 1 a 0 sobre o Granada, pela 12ª rodada do Campeonato Espanhol. O turco Turam foi o responsável por manter a equipe da capital na cola do líder Barcelona, que venceu o Zaragoza por 3 a 1 no sábado.
Com o resultado, os Colchoneros, que estão na segunda posição, chegaram a 31 pontos, apenas três a menos que o Barça. O Real Madrid começa a se reeerguer na competição: é o terceiro colocado com 26 pontos. Na próxima rodada, o Atletico receberá o Sevilla, os catalães visitarão o Levante, e os merengues enfrentarão o Betis em Sevilla.
O gol sobre o Granada foi marcado aos 16 minutos do segundo tempo. O brasileiro Diego Costa se esforçou para não perder a bola no ataque e mesmo caído conseguiu tocar para Koke, que cruzou para a área e encontrou Turam sozinho para tocar de primeira e garantir a vitória.
Postado por Juarez Alves
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Fonte: Globoesporte.com

Sport vence, mantém esperança e Botafogo dá adeus à Libertadores

O Sport venceu em casa o Botafogo por 2 a 0 neste domingo, na Ilha do Retiro, em confronto válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time pernambucano chegou aos 40 pontos e mantém a esperança de não ser rebaixado. Já o clube carioca continuou com 54 pontos, e deu adeus à vaga na Copa Libertadores.

O primeiro gol da vitória rubro-negra foi marcado por Gilberto, aos 13 minutos do segundo tempo. Henrique, aos 45 minutos da etapa final, sacramentou o triunfo da equipe da casa.

Com o triunfo, o Sport ficou a apenas um ponto da Portuguesa, primeira equipe fora da zona de rebaixamento. Faltando duas rodadas para o fim do Brasileiro, o Sport ainda pode ultrapassar cinco times para se salvar: além da própria Lusa (40 pontos), Bahia (43), Coritiba (45), Náutico (45) e Ponte Preta (46).

Já o Botafogo não tem mais chances de alcançar o São Paulo, última equipe dentro da zona de classificação para a Libertadores. Com seis pontos em disputa, o clube carioca poderia chegar no máximo a 60 pontos, dois abaixo do clube paulista. Fluminense, Grêmio e Atlético-MG são os outros integrantes do G-4.

Na próxima rodada, o Sport recebe o campeão Fluminense, enquanto o Botafogo, sem objetivo nenhum na tabela, joga em casa com o Atlético-MG.


O jogo

Com as arquibancadas da Ilha do Retiro lotadas, o Sport entrou em campo empolgado e foi superior por boa parte da primeira etapa. Enquanto marcava muito bem no meio e impedia o Botafogo de criar, chegava com perigo pelo lado direito, por onde apareciam Cicinho e Moacir.

Aos poucos, porém, o Botafogo conseguiu equilibrar e transferir o jogo do campo de defesa para o de ataque. Pela direita, Lucas Marques fez boa jogada e tocou para trás, encontrando Andrezinho. O camisa 17 hesitou demais na hora de chutar, segurou a bola e jogou fora a melhor jogada de ataque alvinegra.

Poucas foram as chances criadas na primeira metade, mas Hugo perdeu uma incrível, aos 42 do minutos. Após cruzamento da direita, o artilheiro do Sport não esperava falha de Antônio Carlos e acabou chutando torto com a perna direita, à esquerda do gol de Jefferson.

Na volta do intervalo, a partida parecia outra, com os dois times acesos e levando perigo. Antes do primeiro minuto, o Botafogo conseguiu cruzar e quase abriu o placar. Lucas ajeitou de cabeça, Bruno Mendes se esticou e, por muito pouco, não alcançou a bola.

A resposta do Sport veio na velocidade do ataque pernambucano. Cicinho disparou e sofreu falta, cobrada muito bem por Reinaldo. Jefferson fez boa defesa.

Aos 11, Seedorf deu grande enfiada pra Márcio Azevedo, que chegou ao fundo e tocou para trás. O uruguaio Lodeiro vacilou e não conseguiu completa a bola fácil. No contra-ataque, o Sport puniu o Botafogo com um gol.

Henrique ficou sozinho e não foi fominha. Ao ver Gilberto passar pela esquerda, rolou para o companheiro. O camisa 9 só teve o trabalho de empurrar para a rede e comemorar o 1 a 0.

O Botafogo tentou de todas as maneiras, mas ofereceu o contra-ataque de presente para o Sport matar o jogo. Henrique, após linda jogada individual de Felipe Menezes, marcou o segundo, aos 44 minutos do segundo tempo.

FICHA TÉCNICA:
SPORT 2 x 0 BOTAFOGO

Local: 
Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Data: 18 de novembro de 2012, domingo
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Fabiano Ramires (ES)
Cartões Amarelos: Cicinho (Sport); Antônio Carlos (Botafogo)
Gols: SPORT: Gilberto, aos 12, e Henrique, aos 44 minutos do segundo tempo

SPORT: Saulo; Cicinho, Diego Ivo, Aílson e Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo; Gilsinho (Henrique), Gilberto (Willians) e Felipe Azevedo (Felipe Menezes)
Técnico: Sergio Guedes

BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo (Elkeson); Gabriel, Renato (Fellype Gabriel), Seedorf, Andrezinho e Lodeiro (Vítor Júnior); Bruno Mendes
Técnico: Oswaldo de Oliveira

Postado por Juarez Alves
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Portuguesa só empata com o Grêmio, mas rebaixa o Palmeiras

Ainda com duas rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras já está matematicamente rebaixado para a Série B. A queda foi confirmada no fim da noite deste domingo depois que a Portuguesa empatou com o Grêmio por 2 a 2 dentro do Canindé. Moisés e Léo Silva marcaram os gols da Lusa, e André Lima e Zé Roberto deixaram tudo igual para os gaúchos.
Agência Estado
Naldo, do Grêmio, e Bruno Mineiro, da Portuguesa, durante jogo pelo Brasileiro
Naldo e Bruno Mineiro disputam bola em partida no Canindé

Mesmo com seis pontos ainda a serem disputados, o Palmeiras só pode chegar a 40 pontos. Com a combinação de resultados deste domingo, a Portuguesa é o primeiro time fora da zona de rebaixamento e já está com 41 pontos ganhos.

A vitória da Lusa só encerra um calvário que já estava sendo anunciado há bastante tempo no Palmeiras. O time alviverde ficou quase o campeonato todo na zona de rebaixamento, não conseguiu vencer suas partidas mesmo quando jogou bem e ainda viu os principais rivais na luta contra a degola não vacilarem na reta decisiva.

O empate com o Grêmio rebaixa o Palmeiras, mas acaba deixando a Portuguesa ainda mais ameaçada na luta contra o rebaixamento. Com os 41 pontos que tem, a Lusa tem apenas um de vantagem para o Sport, que aproveitou o mando de campo neste domingo e passou pelo Botafogo. Nas últimas rodadas, a Portuguesa enfrenta Internacional (F) e Ponte Preta (C). Enquanto isso, os pernambucanos pegam Fluminense (C) e Náutico (F).

Já o Grêmio mantém um ponto de vantagem (67 a 66) sobre o Atlético-MG na luta pelo vice-campeonato e a vaga direta na fase de grupos da Libertadores. Os gaúchos encerram o campeonato enfrentando Figueirense (F) e Internacional (C), enquanto os mineiros agora pegam o Botafogo (F) e o Cruzeiro (C).
Agência Estado
Barcos durante o empate por 1 a 1 com o Flamengo
Palmeiras só empatou com o Flamengo, viu a Portuguesa empatar e acabou rebaixado com duas rodadas de antecedência
O jogo

Em uma partida de opostos, Portuguesa e Grêmio começaram castigando um pouco a bola. Jogando em casa e com a tensão de jogar para se salvar do rebaixamento, a Lusa tinha dificuldades para criar jogadas. Do outro lado, os gaúchos, que brigam para garantir o vice-campeonato, também não chegavam muito bem à frente.

As primeiras boas chances foram da Lusa. Aos 9, Bruno Mineiro completou de cabeça um cruzamento de Ananias para fora, mas a jogada já estava parada por conta de um impedimento. Pouco depois, Bruno Mineiro ficou na cara do gol, mas Marcelo Grohe chegou antes e afastou o perigo.

Com o tempo, o Grêmio foi se acalmando em campo e criando mais chances. Aos 30, os gaúchos balançaram a rede, mas não comemoraram. Werley completou de cabeça uma cobrança de falta e marcou, mas a arbitragem anulou assinalando um impedimento inexistente.

A Portuguesa só voltou a assustar no fim do primeiro tempo. Já aos 44, Rogério ficou cara a cara com o goleiro após um cruzamento da direita. Marcelo Grohe, porém, fez grande defesa e evitou a abertura do placar.

O segundo tempo, porém, foi muito diferente da etapa inicial. A Portuguesa começou com tudo e, logo no primeiro minuto, Léo Silva obrigou Grohe a fazer grande defesa em chute de fora da área. Aos 7, o placar foi inaugurado. Moisés se enroscou com Naldo na área, e o juiz assinalou pênalti. Na cobrança, Moisés bateu forte, e a bola ainda passou no meio das pernas de Grohe antes de estufar a rede.

Mais tranquila, a Portuguesa se acertou de vez em campo e conseguiu aumentar o placar aos 15. Após cruzamento da direita, a bola sobrou para Léo Silva. O volante bateu forte e rasteiro no canto esquerdo, sem chances para o goleiro.

Quando tudo parecia decidido, o Grêmio acordou. Aos 21, Pará assustou de fora e obrigou Gledson a fazer grande defesa. Sete minutos depois, porém, o time tricolor não perdoou. Marquinhos cobrou falta dentro da área, a defesa da Lusa fez uma péssima linha de impedimento, e André Lima apareceu sozinho para diminuir a desvantagem de cabeça.

Logo na saída de bola, a Portuguesa até balançou a rede, mas também não comemorou. Após lançamento de Ferdinando, Gustavo completou para o gol, mas a arbitragem marcou impedimento e anulou o lance.

O castigo veio aos 33. Zé Roberto recebeu lindo passe de Marquinhos na entrada da área, tirou Luis Ricardo da jogada e bateu firme no canto direito do goleiro. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. Ex-Portuguesa, Zé Roberto comemorou normalmente o gol.

Cada time ainda teve mais uma chance. Pela Lusa, Gustavo apareceu para completar de cabeça uma cobrança de falta de Moisés, mas Marcelo Grohe se esticou todo para evitar o gol. Já os gaúchos tiveram outra chance com Zé Roberto. O meia pegou o rebote de uma cobrança de falta e bateu forte, mas a bola saiu ao lado do gol de Gledson.

FICHA TÉCNICA:
PORTUGUESA 2 X 2 GRÊMIO

Local: 
Estádio do Canindé, em São Paulo (SP)
Data: 18 de novembro de 2012, domingo
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)
Cartões amarelos: Valdomiro e Ferdinando (Portuguesa), Pará, Werley, Léo Gago e Zé Roberto (Grêmio)
Gols:
Portuguesa: Moisés, aos sete minutos do segundo tempo, e Léo Silva, aos 16 minutos do segundo tempo
Grêmio: André Lima, aos 27 minutos do segundo tempo, e Zé Roberto, aos 32 minutos do segundo tempo
PORTUGUESA: Gledson; Luís Ricardo, Gustavo, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Léo Silva, Moisés (Zé Antônio) e Boquita; Ananias e Bruno Mineiro. Técnico: Geninho
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará, Naldo, Werley e Anderson Pico (Marquinhos); Fernando, Souza, Léo Gago, Elano (Leandro) e Zé Roberto; Marcelo Moreno (André Lima). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Postado por Juarez Alves
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Em mais um teste para o Mundial, Corinthians supera o Internacional e vence a quarta consecutiva



Contando os dias para disputar o Mundial de Clubes, o Corinthians obteve mais uma vitória em sua preparação para a competição da Fifa. Neste domingo, a equipe do técnico Tite visitou o Internacional, no Beira-Rio, e bateu o adversário por 2 a 0, em confronto válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. O primeiro gol da vitória corintiana foi anotado pelo centroavante peruano Paolo Guerrero, nos minutos finais da primeira etapa. No fim do jogo, Edenílson acertou belo voleio e deu números finais ao confronto. O time paulista, assim, soma a sua quarta vitória consecutiva na competição nacional. 

Em um primeiro tempo morno, o primeiro gol do jogo ocorreu aos 48 minutos. Douglas fez cruzamento preciso, o peruano Guerrero mostrou oportunismo e cabeceou para o fundo da rede do Internacional, se antecipando ao goleiro Muriel. No fim do jogo, aos 46 minutos, Romarinho cruzou e Edenílson pegou de primeira, anotando um belo gol: 2 a 0. A festa da torcida do Corinthians ficou completa com a confirmação do rebaixamento do Palmeiras para a Série B.

Com o triunfo, o time do técnico Tite alcança a quinta posição na tabela, com 56 pontos. Sem pretensões nesta reta final de Brasileiro, o Internacional permanece com 51, na oitava posição.

Na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians faz clássico com o Santos, no sábado, às 19h30, no Pacaembu. Já o Internacional tem compromisso no domingo, diante da Portuguesa, novamente no Beira-Rio.

O jogo

Pouco antes de começar a partida, o Internacional viu encerradas suas já mínimas chances de disputar a Libertadores do ano que vem, já que o São Paulo venceu o Náutico, por 2 a 1, no Morumbi. Talvez isso explique o primeiro tempo anêmico do time gaúcho, que praticamente não levou perigo ao gol de Cássio.

O Corinthians criou sua primeira chance aos cinco minutos: Danilo recebeu boa bola pela direita de ataque, cruzou rasteiro e Guerrero dividiu com Muriel, mas não conseguiu marcar o gol e acabou atingindo o goleiro colorado, sem intenção. O lance dava a impressão de uma partida aberta e dinâmica, mas não foi o que ocorreu. O primeiro tempo foi marcado pela monotonia no Beira-Rio, com o Inter dominado e o Corinthians, apesar de melhor, com poucas chances na etapa inicial.

Sem imaginação e abusando dos passes errados, o Inter era pouco acossado pelo Corinthians. As conclusões a gol eram raridade. Guerrero tentou uma aos 23, mas o chute foi fraco. Aos 38, Chicão bateu falta bem colocada, mas Muriel agarrou sem dar rebote. O Colorado tentou acordar nos minutos finais do primeiro tempo. Aos 40, Leandro Damião recebeu ótimo lançamento de Fred, entrou na cara do gol, mas a arbitragem anulou o lance de forma incorreta.

A chegada animou o Inter, que quase abriu o placar aos 44: D’Alessandro bateu falta na meia-lua e tentou o ângulo, mas a bola raspou o travessão. O Corinthians respondeu aos 46: após falta levantada na área gaúcha, Danilo apanhou a sobra e mandou na trave de Muriel. Na jogada seguinte, Douglas fez jogada pela direita e cruzou na cabeça de Guerrero, que se antecipou à zaga e ao goleiro e fez 1 a 0.

O Corinthians voltou com tudo para o segundo tempo. Logo aos 20 segundos, Douglas desarmou Rodrigo Moledo no lado esquerdo, invadiu a área e cruzou. A bola bateu em Índio e acertou o travessão. O Inter chegou duas vezes nos minutos seguintes, sem grande perigo: aos cinco, Damião desviou cobrança de escanteio e Cássio defendeu sem problemas; aos oito, Forlán arriscou chute e mandou longe, por cima. O uruguaio seria substituído por Rafael Moura, aos 20, após mais uma atuação apagada.

Melhor em campo, o Corinthians quase ampliou a vantagem aos 19 minutos: Alessandro fez grande jogada pela direita e cruzou. Edson Ratinho cortou, mas quase fez gol contra. Aos 34, nova chance clara: Romarinho, que recém havia entrado, aproveitou rebote na área e mandou no ângulo, mas Muriel fez grande defesa e evitou o gol. Apático, o Inter não esboçava reação e tinha dificuldades para criar perigo.

No final, dupla alegria para os corintianos que foram ao Beira-Rio. Primeiro, a confirmação do rebaixamento do rival Palmeiras, que ocorreu após o empate entre Portuguesa e Grêmio. E, aos 45, pelo golaço que coroou a superioridade corintiana neste domingo: Edenílson recebeu de Romarinho e emendou um lindo voleio, fazendo 2 a 0. A torcida colorada, insatisfeita, vaiou o Inter após o apito final.

FICHA TÉCNICA:
INTERNACIONAL 0 x 2 CORINTHIANS

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 18 de novembro de 2012, domingo
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Luiz Antônio Muniz de Oliveira (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Público: 8.652 (6.950 pagantes)
Renda: R$ 114.600,00
Cartões amarelos: Fabrício e Edson Ratinho (Internacional); Alessandro, Douglas e Chicão (Corinthians)
Gols: CORINTHIANS: Guerrero, aos 47 minutos do primeiro tempo; Edenílson, aos 45 minutos do segundo tempo

INTERNACIONAL: Muriel; Edson Ratinho (Elton), Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Ygor (Cassiano), Guiñazu, Fred e D’Alessandro; Forlán (Rafael Moura) e Leandro Damião
Técnico: Fernandão

CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho, Danilo e Douglas (Edenílson); Martínez (Emerson) e Guerrero (Romarinho)
Técnico: Tite

Postado por Juarez Alves
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Love marca no fim e complica situação do Palmeiras


18-11-2012
Mais uma vez sem brilho, sem qualidade e sem sorte. Desta forma, o Palmeiras empatou com o Flamengo, por 1 a 1, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, e pode ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro ainda neste domingo. Para isso, basta a Portuguesa empatar com o Grêmio, em jogo que começa às 19h30, no Canindé. Dez anos depois, o clube alviverde está muito próximo de voltar à Segunda Divisão e ser o único time grande do país a cair duas vezes na era dos pontos corridos.

Também neste domingo, o Bahia ganhou, fez 1 a 0 na Ponte Preta, em Salvador, resultado péssimo para os palmeirenses. Com isso, se a Portuguesa empatar ou ganhar do Grêmio, o Palmeiras cai ainda neste domingo.

Com fraca atuação e repetindo os erros das rodadas anteriores, apesar da raça dos jogadores, o Palmeiras pouco produziu para conseguir um resultado positivo fora de casa. Mesmo assim, os visitantes saíram na frente, com um gol de Vinícius, aos 17 minutos do segundo tempo, mas Vagner Love igualou o marcador, aos 43 minutos.

Sem vencer há quatro jogos, o Palmeiras segue na 18ª colocação, agora com 34 pontos, enquanto o Bahia subiu para a 15ª posição, com 43 pontos. A Portuguesa, por enquanto, tem 40 pontos e está em 16º lugar, mas se a Lusa fizer mais um ponto não poderá ser mais alcançada pelo Alviverde paulista.

O jogo

Sem almejar mais nada no Brasileirão, o Flamengo entrou em campo mais relaxado, com a missão apenas de fechar o caixão do Palmeiras. Nas arquibancadas, a torcida rubro-negra provocava os adversários, e o clima tenso resultou em briga fora do estádio pouco antes de a bola rolar.
Do outro lado, os palmeirenses precisavam de uma vitória para seguir sonhando com a complicadíssima missão de escapar do rebaixamento. Para piorar, a equipe tinha seis desfalques em relação à formação que perdeu para o Fluminense na rodada anterior: Henrique, Wesley, Marcos Assunção, João Denoni e Patrick Vieira estão machucados, e Luan cumpriu suspensão automática.
Mas dentro de campo, nem a necessidade de um resultado positivo parecia fazer o Palmeiras ter uma atuação em um ritmo mais alto do que os cariocas. Em um duelo com fraco nível técnico, os visitantes não criaram nem sequer uma chance de gol perigosa no primeiro tempo. A melhor delas foi um chute de Tiago Real, que não acertou o alvo e pouco assustou o goleiro Paulo Victor.
A vontade dos jogadores palmeirenses esbarrava na falta de qualidade. O tímido lateral Juninho pouco apoiou pela esquerda, Artur não encontrou espaços quando desceu pela direita, e a troca de passes no meio-de-campo foi pouco produtiva. Também faltou objetividade na velocidade de Maikon Leite e Mazinho. Com isso, o atacante Barcos, de longe o mais lúcido do time, saía da área e tentava buscar a bola mais atrás, mas não teve sucesso em furar a marcação de vários flamenguistas.
Antes do intervalo, quem chegou mais perto de abrir o placar foi mesmo o Flamengo, em um chute de fora da área de Amaral, que passou perto da trave do goleiro Bruno, e em uma finalização de Vagner Love,  que pegou mal na bola e errou a meta. A ineficiência do Palmeiras começou a irritar os torcedores alviverdes, que estavam apoiando a equipe até então, mas passaram a cantar: ‘Olê, lê, Olá, lá, se cair pra Série B, tem gente que vai apanhar’.
O panorama da partida não se alterou na segunda etapa, o que mudou foi a sorte do Palmeiras. O que parecia dar errado nas últimas rodadas, deu certo desta vez. Logo nos primeiros minutos, o meia Tiago Real se machucou e teve que deixar o gramado. O técnico Gilson Kleina, então, colocou em campo o atacante Vinícius, e a substituição deu resultado.
Aos 17 minutos, Vinícius recebeu pela esquerda e arriscou um chute forte de longe, o goleiro Paulo Victor vacilou, e a bola foi para o fundo da rede: 1 a 0 Palmeiras.
O gol animou os fanáticos palmeirenses, que passaram a se agitar nas arquibancadas do Raulino de Oliveira. Já a torcida do Flamengo, mesmo em maioria, passou a ficar mais quieta e a reclamar e pegar no pé de Vagner Love. Maikon Leite ainda perdeu uma chance incrível de ampliar.
Apesar da vitória fora de casa, a situação do Palmeiras no Brasileirão permaneceu complicadíssima com o gol do Bahia, que fez 1 a 0 na Ponte Preta, em Salvador. O péssimo resultado para os palmeirenses fez a torcida flamenguista voltar a provocar os paulistas, gritando “Bahia, Bahia” e “Palmeiras vai jogar a Série B”.
Mas tudo poderia piorar mais ainda para o Palmeiras. E piorou. Aos 43 minutos, Vágner Love chutou, contou com desvio de Román e balançou a rede, empatando o jogo e praticamente colocando a equipe alviverde novamente na Segunda Divisão.

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 1 x 1 PALMEIRAS

Local: estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
Data: 18 de novembro de 2012, domingo
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Assistentes: Thiago Gomes Brigido (CE) e Marcelo Bertanha Barison (RS)
Público: 7.333 pagantes
Renda: R$ 103.165,00
GOLS: FLAMENGO: Vagner Love, aos 43 minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Vinícius, aos 17 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Amaral (Flamengo); Márcio Araújo, Correa, Barcos e Román (Palmeiras)
Cartão vermelho:
 Paulo Sérgio (Flamengo)

FLAMENGO: Paulo Victor; Wellington Silva, Renato Santos, Marcos González e Ramon; Amaral, Ibson (Mattheus), Renato Abreu e Cléber Santana (Wellington Bruno); Hernane (Paulo Sérgio) e Vagner Love
Técnico: Dorival Júnior

PALMEIRAS: Bruno; Artur (Obina), Maurício Ramos, Román e Juninho; Márcio Araújo, Correa, Tiago Real (Vinícius) e Mazinho (Bruno Dybal); Maikon Leite e Barcos
Técnico: Gilson Kleina


Fonte: ESPN


BRASILEIRO: Mais de 62 mil veem estreia de Ganso e vitória de virada do São Paulo sobre o Náutico


18-11-2012

Ganso entra no segundo tempo e estreia no São Paulo na vitória sobre o Náutico
Ganso entra no segundo tempo e estreia com a camisa tricolor
Mais de 62 mil pessoas, um recorde de público do Campeonato Brasileiro, viram neste domingo, no Morumbi, o novo ‘maestro’ tricolor, Paulo Henrique Ganso, estrear pelo seu novo time com direito a uma vitória de virada que praticamente garante a classificação à próxima Copa Libertadores: 2 a 1 sobre o Náutico. 

Souza colocou os pernambucanos em vantagem no início do segundo tempo, mas Luis Fabiano, aos nove minutos, justamente quando Ganso entrou em campo, e Rogério, de pênalti, aos 25, deram a vitória à equipe da casa.

Ganso não foi genial em sua primeira partida, mas foi muito bem acolhido pela torcida são-paulina. Acertou bons passes e deixou o gramado ovacionado. Ele não jogava desde 29 de agosto, contra o Bahia, ainda pelo Santos.
Divulgação
Luis Fabiano empatou o jogo contra o Náutico de cabeça
Luis Fabiano empatou o jogo contra o Náutico de cabeça


A vaga à Libertadores pode ser garantida ainda hoje. Com 62 pontos, em quarto lugar, o time paulista precisa de uma derrota do Botafogo, às 19h30, diante do Sport, em Recife, para não ser mais alcançado nas duas rodadas finais - o Botafogo tem 54 pontos. O Náutico, com 45 pontos, já está livre do risco de rebaixamento.

Antes de encerrar sua participação no campeonato em clássico com o Corinthians, o São Paulo enfrenta a Ponte Preta, domingo que vem, em Campinas. Luis Fabiano, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, não joga. O Náutico pega o Bahia, em Salvador, no mesmo dia.

Na próxima quarta-feira é dia de o São Paulo fazer o confronto de ida das semifinais da Copa Sul-Americana, contra a Universidad Católica, no Chile.

O jogo

O São Paulo teve total comando sobre as ações de jogo no primeiro tempo, mas não levou perigo ao gol do ex-santista Felipe. Rápido pelas pontas, Osvaldo reclamou de dois pênaltis não marcados, e Jadson dominou mal bom lançamento de Paulo Miranda nos melhores lances da etapa inicial. Os primeiros gritos por Ganso vieram aos 30 minutos, mas o meia ainda demoraria um pouco para pisar no gramado do Morumbi.

Quando a torcida começava a fazer festa por Ganso ter começado a aquecer, o Náutico surpreendeu. Kieza partia em disparada até o gol de Rogério quando foi parado com falta por Rhodolfo aos três minutos da segunda etapa. Na cobrança, o meia Souza, com passagem pelo Palmeiras, bateu colocado e abriu o marcador.

Seis minutos depois, o Morumbi explodiu em dupla intensidade. No instante em que o estreante do dia foi chamado para entrar na partida, Jadson cruzou para a área, e Luis Fabiano empatou de cabeça. A euforia foi ainda maior em seguida, quando o camisa 8 foi colocado na partida no lugar de Jadson.

Cada passe do reforço ganhava aplausos. O São Paulo cresceu, e a virada era questão de tempo. Aos 24, Lucas fez bela jogada individual, e Luis Fabiano acabou derrubado dentro da área. Rogério Ceni bateu e decretou a vitória.

Os minutos finais foram de lances de efeito dos jogadores do São Paulo e de festa para a torcida.
VIPCOMM
Jogadores agradecem à torcida que lotou o Morumbi contra o Náutico
Jogadores agradecem à torcida que lotou o Morumbi contra o Náutico
FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 2 X 1 NÁUTICO

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 18 de novembro de 2012, domingo
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Márcia Bezerra Caetano (RO) Luiz Carlos Teixeira (BA)
Público: 62.207 presentes
Renda: R$ 1.429.237,00
Gols: SP: Luis Fabiano, aos 9min e Rogério Ceni aos 25min do 2° tempo
NAU: Souza, aos 3min do 2° tempo
Cartões amarelos: Luis Fabiano, Rhodolfo e Wellington (SÃO) Douglas, Alemão, Jean Roldt, Rhayner, Josa, Kim e Kieza (NAU)

SÃO PAULO: Rogério; Paulo Miranda, Rafael Toloi (Edson Silva),Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denílson, Jadson (Ganso) e Lucas; Luis Fabiano e Osvaldo (Cícero)
Técnico: Ney Franco

NÁUTICO: Felipe, Patric, Alemão,Jean Rolt e Douglas Santos; Alison,Josa, Souza (Reis) e Rhaynner; Kieza e Rogério (Kim)
Técnico: Alexandre Gallo



Fonte: ESPN



FLUMINENSE: Cruzeiro frustra Flu e evita quebra de recorde no 'jogo da taça', mas torcida faz festa no Engenhão


18-11-2012
A expressão "água no chope" nunca fez tanto sentido para as torcidas de Fluminense e Cruzeiro. Na tarde deste domingo (18), uma semana depois da conquista do tetracampeonato brasileiro pelos cariocas, a Celeste venceu por 2 a 0 em pleno Engenhão e evitou que a festa tricolor fosse completa. De quebra, o time do técnico Celso Roth não permitiu que o Flu superasse o recorde de pontos em Campeonatos Brasileiros no formato moderno, estabelecido pelo São Paulo em 2006.

O resultado negativo não significou, no entanto, uma reação negativa por parte da torcida. O clima no Engenhão foi de festa ao longo de boa parte dos 90 minutos, terminando com o erguimento da tão sonhada taça de tetracampeão brasileiro em um palanque montado pela CBF. O troféu será devolvido para a entidade, que o entregará em definitivo aos cariocas em cerimônia oficial no dia 3 de dezembro, em São Paulo.

O jogo: Tricolor parte para cima, mas Cruzeiro abre o placar "à la Flu"

Campeão por antecipação, o Fluminense prometia uma postura mais ofensiva do que o habitual na partida que marcaria a grande comemoração junto à sua torcida. E não se pode dizer que a promessa não foi cumprida: desde o apito inicial, o Tricolor mostrou grande vontade de conquistar a vitória, atacando em bloco na expectativa de abrir o placar. 

Isso não significou, no entanto, uma enxurrada de oportunidades de gol a favor do time carioca. Muito pelo contrário: bem defensivamente e ciente de que teria que aproveitar as poucas chances que tivesse, o Cruzeiro frustrava os ataques tricolores e ameaçava em contra-ataques puxados pelo ponta direita Elber.

Seguindo esta estratégia, que muito se assemelhou àquela adotada pelo próprio Fluminense ao longo de boa parte do campeonato, a Celeste conseguiu o primeiro gol. Na marca de 23 minutos, Anselmo Ramon recebeu cruzamento da direita e foi puxado por Gum na grande área. Pênalti cobrado com firmeza pelo argentino Walter Montillo para estabelecer a abertura do placar.
Photocamera
Torcida tricolor fez uma bonita festa no Engenhão
Torcida tricolor fez uma bonita festa no Engenhão
Mineiros voltam a achar "caminho das pedras" e ampliam em lance polêmico; torcida do Flu faz festa

Na volta dos vestiários, não demorou para que o placar fosse alterado mais uma vez. Logo no primeiro minuto, Leandro Euzébio foi derrubado na grande área e a torcida do Fluminense pediu pênalti. O árbitro Raphael Claus, entretanto, mandou o jogo seguir, e a bola caiu nos pés do veloz Elber. O jovem arrancou pela direita, mais uma vez às costas de Thiago Carleto, e finalizou cruzado de pé direito para fazer 2 a 0.

No restante da partida, o que se viu foi um esforço incessante do Tricolor, que seguia parando nas defesas de Rafael e nas boas atuações da zaga cruzeirense. Os gols não vieram e a derrota foi confirmada, com direito a grande atuação do goleiro Rafael, mas a torcida comemorou da mesma forma o título, com gritos de "Time de Guerreiros" e "Tetracampeão" ecoando pela Engenhão durante boa parte da tarde.

Com o resultado, o campeão Fluminense segue com 76 pontos. A equipe do técnico Abel Braga tem agora uma segunda chance para superar o recorde de 78, no próximo compromisso contra o Sport, às 17h (de Brasília) do próximo domingo (25), na Ilha do Retiro. No mesmo horário, o desinteressado Cruzeiro recebe o Coritiba no Independência. Os mineiros chegaram a 49 pontos e agora ocupam a 9ª colocação.

FICHA TÉCNICA 
FLUMINENSE 0X2 CRUZEIROLocal: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 18 de novembro de 2012, domingo
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus (SP) 
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Rogerio Pablos Zanado (Asp. Fifa-SP)
Cartões amarelos: Gum e Bruno (Fluminense); Charles, Rafael e Thiago Carvalho (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Não houve
GOLS: Montillo, de pênalti, aos 23' do primeiro tempo (0-1); Elber, a 1' do segundo tempo (0-2)
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno (Wallace, no intervalo), Gum (Digão, aos 37' do segundo tempo), Leandro Euzébio e Thiago Carleto (Samuel, aos 27' do segundo tempo); Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Rafael Sóbis e Fred. Técnico: Abel Braga.
CRUZEIRO: Rafael; Ceará, Thiago Carvalho, Leandro Guerreiro e Everton; Marcelo Oliveira, Charles (Willian Magrão, aos 29' do segundo tempo), Tinga e Montillo (Alisson, aos 29' do segundo tempo); Elber e Anselmo Ramon. Técnico: Celso Roth.

Fonte: ESPN



BRASILEIRO: Ronaldinho decide no fim, e Atlético-MG arranca empate contra o Atlético-GO


18-11-2012

Guilherme disputa bola com Ernandes durante derrota do Atlético-MG
Guilherme disputa bola com Ernandes durante empate do Atlético-MG
Já sem chances de título e depois de sair perdendo por 2 a 0 para o já rebaixado Atlético-GO, o Atlético-MG deu mais uma prova de raça ao seu torcedor, que lotou o estádio Independência neste domingo. Com Ronaldinho Gaúcho decidindo depois de acertar a trave três vezes, a equipe mineira buscou o empate por 2 a 2 contra os goianos, em duelo válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Depois de assustar os visitantes no primeiro ataque, o Atlético-MG foi surpreendido por contragolpe mortal pela direita e gol de Rayllan. Quando o time da casa retomava o controle da partida, os goianos usaram novamente da velocidade para Patric aumentar a vantagem. Na sequência, Réver descontou e, depois de parar por três vezes na trave, Ronaldinho Gaúcho empatou no último lance, saindo de campo sob os gritos de ‘Fica, Ronaldinho!”
Na próxima rodada, a 37ª e penúltima do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG visita o Botafogo, no Rio de Janeiro, às 17 horas (de Brasília) de domingo, no Engenhão. No mesmo dia e horário, o Atlético-GO volta a jogar fora de casa, dessa vez contra o Palmeiras, no Pacaembu.
Divulgação
Ronaldinho comemora ao marcar o gol de empate do Atlético-MG contra o Atlético-GO
Ronaldinho comemora ao marcar o gol de empate 
O jogo

Em dia de homenagens a Ronaldinho Gaúcho, que recebeu troféu pelo bom desempenho com a camisa alvinegra e ouviu os pedidos da torcida para ficar em 2013, o Atlético-MG partiu para cima pensando em decidir a partida logo no início, mas o ímpeto dos donos da casa caiu por terra logo aos três minutos.
Em contra-ataque fulminante, o lateral direito Adriano colocou Diogo Campos na linha de fundo e o atacante cruzou para o meio da área. O goleiro Victor desviou de leve e a bola ficou limpa para o meia Rayllan abrir o placar. Os mineiros tentaram reagir em cabeçada de Leonardo Silva, mas Márcio evitou o empate.
Quando retomava a pressão, o Atlético-MG sofreu novo baque. Novamente em contra-ataque, o Atlético-GO chegou pela esquerda e o improvisado Ernandes tocou com estilo para o centroavante Patric apenas empurrar para a rede. Já sob vaias da torcida, o time mineiro conseguiu esboçar a reação. Bernard pegou sobra na entrada da área, bateu mascado e o capitão Réver apareceu para tocar na saída de Márcio e descontar.
Na pressão, os mandantes ainda buscaram o empate antes do intervalo, mas pararam em Márcio, que voou para espalmar cobrança de falta de Ronaldinho, e no travessão, após cabeceio de Jô. Logo na volta do intervalo, o time anfitrião perdeu outra grande oportunidade. Bernard fez linda jogada pela esquerda, cortou para o meio e acertou o pé da trave.
Sem conseguir pressionar o lanterna do Brasilerão, o Atlético-MG só voltou a chegar com perigo aos 23 minutos do segundo tempo. Leandro Donizete cruzou e Jô mandou por cima cara a cara com Márcio. Irritada, a torcida, que vaiou Guilherme no primeiro tempo, passou a criticar o time todo e perdia a paciência em cada erro dos jogadores.
Em cobrança de falta, Ronaldinho voltou a aparecer no jogo, mas o travessão salvou o Atlético-GO mais uma vez. A bola quicou em cima da linha e causou desespero nos donos da casa. Na sequência, R49 ainda cobrou mais duas faltas e parou novamente na trave de Márcio.
De tanto insistir, o homenageado do dia acabou saindo de campo como herói do empate mineiro. Aproveitando rebote de chute de Neto Berola, Ronaldinho Gaúcho soltou a bomba e viu a bola passar por toda a zaga até morrer no canto direito de Márcio para garantir o empate no último lance do jogo.

FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-MG 2 X 2 ATLÉTICO-GO

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 18 de novembro de 2012 (domingo)
Horário: 17h (horário de Brasília)
Árbitro: Paulo Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Kleber Lúcio Gil (SC) e José Ricardo Maciel Linhares (ES)
Cartões amarelos: Pierre, Leandro Donizete e Marcos Rocha (Atlético-MG); Pituca, Gilson e Marino (Atlético-GO)
Gols:
ATLÉTICO-MG: Réver, aos 19 minutos do primeiro tempo; Ronaldinho Gaúcho, aos 46 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-GO: Rayllan, aos três, e Patric, aos 16 minutos do primeiro tempo.

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Junior César (Escudero); Pierre, Leandro Donizete (Paulo hHenrique), Guilherme (Neto Berola) e Ronaldinho; Bernard e Jô.
Técnico: Cuca

ATLÉTICO-GO: Márcio; Adriano, Gilson, Diego Giaretta e Ernandes (Mahatma Gandhi); Pituca, Dodó, Marino e Rayllan; Diogo Campos (Reis) e Patric.
Técnico: Jairo Araújo

Fonte: ESPN



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