Paulinho faz tudo, Brasil vence Uruguai no sufoco e vai à final

A defesa marcou mal. Os meias não criaram. Neymar não fez gol. Mas Paulinho foi um leão na defesa, fez um lançamento preciso para o Brasil abrir o placar, com Fred, e ainda foi ao ataque, aos 41 minutos do segundo tempo, para fazer de cabeça, como se fosse um centroavante, o tento que colocou a seleção brasileira na final da Copa das Confederações.

Em uma partida sofrível coletivamente, mas brilhante do volante, que está de saída do Corinthians, o Brasil bateu o Uruguai por 2 a 1, nesta quarta-feira, em um Mineirão que viveu momentos de apreensão, com os visitantes levando perigo constantemente e ainda perdendo um pênalti enquanto os anfitriões exalavam nervosismo.

Antes do jogo, como virou rotina na Copa das Confederações, a execução do hino nacional arrepiou, com o Mineirão lotado cantando à capela depois que a versão reduzida da melodia feita pela Fifa acabou. Só que desta vez isso não incendiou a seleção no início do jogo, que começou morno e com o Uruguai fazendo de tudo para deixá-lo em ritmo lento.

Reuters

Paulinho e a cabeçada decisiva

E a experiência uruguaia quase fez a diferença. Aos 13 minutos, David Luiz, em cobrança de escanteio, fez pênalti infantil ao segurar Lugano. Forlán bateu no canto, mas Júlio César se esticou e defendeu no canto esquerdo. Nova chance para o Brasil incendiar o jogo, e desse vez só um pouco melhor.

Oscar ainda assustou o goleiro Muslera com um chute de fora da área. Hulk tentou, e errou, quase na entrada da pequena área. E Neymar pouco aparecia no jogo.

O Uruguai também não usava a tática de só se defender. Aos 30 minutos, Forlán, em chute de fora da área, teve outra boa chance de abrir o placar.

Um minuto depois, os primeiros sinais de insatisfação no Mineirão, que viraram logo pedidos quase generalizados pelo atleticano Bernard. E, também como virou rotina, quem pagava o pato era Hulk, o mais vaiado.

Mas outra tradição recente da seleção apareceu. Aos 41 minutos, Paulinho fez lançamento primoroso para Neymar, que chutou para defesa de Muslera. No rebote, Fred, o artilheiro dos gols dos momentos complicados, tocou para fazer o primeiro gol do jogo.

Deveria ser a senha para um segundo tempo melhor. Mas a parte final do jogo começou muito mal para o Brasil. Logo aos 3 minutos, depois de uma sucessão de erros dentro da área, o último de Thiago Silva, a bola sobrou para Cavani, que chutou de pé esquerdo para empatar o jogo.

Reuters

Cavani comemora gol que complicou o Brasil

A seleção não se acertava, e Felipão ousou ao mesmo tempo em que atendeu ao desejo da torcida, colocando Bernard no lugar de Hulk aos 19 minutos.

E o baixinho atleticano conseguiu fazer o que a emoção do hino e a defesa de Júlio César no pênalti não conseguiram: acordar o Brasil.

O time nacional começou a pressionar, mas foi só aos 41 minutos que garantiu a vitória, numa cobrança de escanteio de Neymar que encontrou Paulinho, que vazou Muslera numa cabeçada.

O jogo acabou com pressão do Uruguai, mas com vitória brasileira.

A seleção agora espera o vencedor de Espanha e Itália, que se enfrentam nesta quinta-feira, em Fortaleza. A decisão é domingo, no Maracanã, às 19 horas. No mesmo dia, só que as 13 horas, o Uruguai decide o terceiro lugar com o derrotado do confronto europeu.

FICHA TÉCNICA:
BRASIL 2 X 1 URUGUAI

Data: Quarta-feira, 26 de junho de 2013
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Enrique Osses (CHI)
Público: 57.483
Cartões Amarelos: David Luiz, Luiz Gustavo  (BRA);  Cavani, Gonzalez (URU)
Gols: Fred, aos 41min do primeiro tempo; Cavani, aos 3min, Paulinho, aos 41min do segundo tempo

Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Thiago SIlva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Neymar (Dante), Fred e Hulk (Bernard)
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Uruguai: Muslera; Pereira, Lugano, Godin e Caceres; Gonzalez (Gargano), Arevalo e Cristian Rodríguez; Forlán, Cavani e Suárez
Técnico: Óscar Tabárez

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Postado por Juarez Alves

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Fonte: ESPN

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Juventus oficializa contratação de Carlos Tevez, que herda camisa 10 de Del Piero

A Juventus confirmou nesta quarta-feira a contratação de Carlos Tevez. O clube italiano chegou a um acerto com o Manchester City pelo atacante, que assinou um contrato válido por três anos e ganhará 5,5 milhões de euros por temporada.

EFE

Atacante chegou a Turim com um cachecol alvinegro

O jogador desembarcou no período da tarde (de Brasília) em Turim, onde foi recebido em festa por muitos torcedores. A expectativa é que ele faça os exames médicos ainda hoje.

Além da festa dos fãs, o atacante chega na condição de ídolo por outro motivo. Ele usará a camisa 10 no novo clube, que está vaga desde que Alessandro Del Piero, um dos principais atletas da história da Vecchia Signora saiu, o que ocorreu há um ano.

A transferência custou nove milhões de euros (R$ 26 milhões) aos cofres da equipe alvinegra, que poderá desembolsar mais seis milhões de euros pelo negócio. Nos próximos três anos, a Juventus terá que pagar um milhão de euros por cada classificação à Champions League. Além disso, pagaria mais outro milhão em caso de título na competição europeia ou no Italiano.

A ideia inicial era a de que o time inglês buscaria um valor mais alto na negociação. Porém, o atleta de 29 anos só tinha vínculo até a metade de 2014 e, assim, poderia acertar um pré-contrato com qualquer outro clube a partir do começo do próximo ano. Dessa forma, os Citizens não dificultaram as negociações.

O argentino não é o primeiro reforço para o setor ofensivo da Veccha Signora para 2013/2014. Em janeiro, o time já havia assegurado o acerto com Fernando Llorente, ex-Athletic Bilbao. Ambos devem brigar por dois lugares entre os titulares com Vucinici, Quagliarella, Giovinco e Matri.

EFE

Tevez exibe a camisa da Juventus

Talento, títulos e polêmicas: a carreira de Tevez

Além do bom futebol, Tevez sempre ganhou destaque também pelas polêmicas. Revelado pelo Boca Juniors, o atacante chamou atenção ao ajudar a equipe na conquista da Libertadores de 2003. Assim, no ano seguinte, foi contratado pelo Corinthians, que vivia uma fase ‘galática' no futebol brasileiro.

Divulgação/ Corinthians

Tevez foi ídolo no Corinthians, mas saiu em um clima ruim

Pelo clube paulista, o atacante se tornou o principal nome do elenco, que faturou o Campeonato Brasileiro de 2005. Na temporada seguinte, deixou o time em baixa em meio a um conflito com técnico Emerson Leão e a torcida. 

Negociado com o West Ham, ajudou o time a permanecer na elite inglesa e, após uma temporada, foi emprestado por dois anos ao Manchester United. Depois de se destacar no início, perdeu espaço para Berbatov. 

O saldo foi positivo nos Red Devills, tendo sido bicampeão inglês e campeão da Champions em 2007/08, mas o argentino deixou o time com certa mágoa, afinal, Sir Alex Ferguson demorou em mostrar interesse em sua permanência em definitivo.

A tristeza dos torcedores do United se tornou ódio quando Tevez, logo na sequência, foi anunciado como reforço do rival Manchester City. Desde 2009 na equipe menos conhecida da cidade, o jogador ajudou os Citizens na conquista da liga nacional após 45 anos e se tornou um dos grandes nomes do elenco - apesar de ter se tornado reserva.

Getty

Tevez e Mancini tiveram uma desavença no City

Além do bom futebol, Tevez também passou por um episódio polêmico no City. Depois de se recusar a entrar em campo diante do Bayern de Munique, pela Champions, em dezembro de 2011, o jogador se desentendeu com o treinador Roberto Mancini e ficou quatro meses sem entrar nos gramados.

Agora, na Juventus, o atleta terá a oportunidade de somar um título nacional pela quinta equipe diferente de sua carreira. Além disso, buscará a segunda Champions em seu currículo.

Postado por Juarez Alves

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Fonte: ESPN

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