Azulinos vencem Mapará por 4 a 1 no Mangueirão e fazem final do primeiro
turno do Campeonato Paraense contra o Paysandu, no próximo domingo
A chuva forte de inverno paraense atrapalhou o espetáculo deste domingo, mas não evitou uma verdadeira enxurrada de gols no Mangueirão. Pouco antes da partida entre Remo e Cametá começar, o gramado do estádio já estava encharcado. Assim, as duas equipes tiveram bastante dificuldade de tocar a bola e fazer o jogo fluir com leveza. Os chutões e as ligações diretas foram recorrentes, assim como as faltas mais duras e os carrinhos.
No segundo tempo, porém, o Mapará foi desesperado ao ataque e deu espaço para o Leão golear. No fim, 4 a 1 para os azulinos, que enfrentam o Paysandu na final da Taça Cidade de Belém. Já o Cametá volta a campo apenas no dia 6 de março, contra o próprio Remo, na rodada de abertura do segundo turno do estadual.
Partida começa dura e tem placar magro
Apesar da dificuldade técnica, o Cametá – em desvantagem no placar agregado após perder por 2 a 0 no confronto de ida – começou pressionando o Remo. O atacante Kênia tentou várias vezes chutes de fora da área, assim como o zagueiro Preto Barcarena nas cobranças de falta. O goleiro Fabiano foi obrigado a fazer boas defesas, salvando a equipe azulina principalmente no chute de Kênia aos 35 minutos.
Do outro lado, a equipe azulina jogou de forma comedida, ciente da boa vantagem adquirida no jogo de ida, no Parque do Bacurau. As principais jogadas exploradas pelo Leão foram os contra-ataques em velocidade, puxados por Zé Soares, Thiago Potiguar e os laterais Alex Ruan e Diogo Silva; este último que insistiu em cruzamentos na área, mas pecou na pontaria e poucos lances foram aproveitados por Leandrão, a referência de ataque do Remo dentro da área.
Quando não se esperava mais nada no primeiro tempo, Zé Soares “achou” uma brecha na defesa do Mapará – até então uma das melhores da competição. O atacante azulino entrou na área pela direita, chutou cruzado e a bola desviou na zaga antes de entrar no gol e encerrar a primeira etapa da partida.
Segundo tempo tem chuva de gols e “olé” da torcida azulina
Se no primeiro o placar foi inaugurado apenas no apagar das luzes, na etapa final o zagueiro Rogélio ampliou a vantagem do Remo logo aos três minutos, após cruzamento de Thiago Potiguar, deixando o time da capital em posição confortável com o 2 a 0 no placar. Para tentar reverter a situação, o técnico Adonaldo Viana, do Cametá, deixou o time com três atacantes – botando Júnior Frutuoso no lugar no volante Frank – e partiu para o tudo ou nada.
A mudança fez efeito aos cinco minutos, quando Jaílson desviou de cabeça após lançamento na área: 2 a 1. O Mapará agora estava muito ofensivo, pressionava o Remo, mas também mostrava fragilidade em sua defesa, muito exposta a contra-ataques. Em uma tarde inspirada, o goleiro azulino Fabiano evitou vários gols cametaenses. A cada chance perdida pelo time do interior, mais desesperados ficavam os atletas do Cametá.
Torcida do Remo lotou arquibancadas do Mangueirão neste domingo (Foto: GLOBOESPORTE.COM)
Charles Guerreiro então colocou Ratinho no lugar do cansado Zé Soares. Vindo do banco, o meia-atacante quis mostrar serviço e foi derrubado na área logo em sua segunda jogada em campo. Eduardo Ramos cobrou o pênalti no canto esquerdo, mas o goleiro Alencar Baú escolheu o lado errado e viu a bola entrar: 3 a 1 para o Leão.
Com os donos da casa já valorizando a posse da bola e ditando o ritmo do jogo, o meia Athos saiu do banco e fez o gol mais bonito da noite, para fechar o caixão cametaense. Após receber belo passe do "ER33", Athos driblou o zagueiro Gil e bateu no canto direito, com categoria, garantindo a goleada remista e a alegria da torcida azulina aos 42 minutos. A torcida começou então a festa antes mesmo do apito final, soltando "olé" a cada troca de passes do time em campo.
Um grande abraço.
Fonte: Globoesporte
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