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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Veja os destaques da Eurocopa 2012, Os principais jogadores, seleções que fizeram história nesta edição



“O” Time

“O” time da Euro foi a Espanha. Poderia ser óbvio apontar a Fúria campeã como melhor time da competição, mas a verdade é que o time de Vicente de Bosque não foi tão brilhante. Mas, mesmo assim, mostrou que a insistência em um esquema vencedor, aliado ao protagonismo de alguns craques entrando em cena na hora certa, faz um time vencedor. Já são duas Euros e uma Copa do Mundo em apenas cinco anos. Isso para um time que até pouco tempo era chamado de “amarelão”. A crítica agora é de que o time joga um futebol sonolento. Pois quem dormiu não viu os quatro gols da final contra a Itália e o show particular de Iniesta. “Não basta ganhar, tem que dar show”, diriam os críticos. Parece até a situação de certa seleção pentacampeã do mundo...






O craque

A Espanha levou mais uma para casa, mas quem cumpriu a missão mais dura na Euro foi Pirlo. O meia italiano comandou a desacreditada Azzurra à final contra a favorita Fúria. Levou uma goleada na decisão, é verdade, mas chegou onde poucos acreditavam ser possível – ainda mais depois da péssima Copa de 2010. Sob a batuta de Pirlo, a Itália passou pela Inglaterra nas quartas de final e depois despachou a temida Alemanha.  Ainda proporcionou um lance de pura malandragem e ousadia: a “cavadinha” na disputa por pênaltis contra os ingleses, que se desestabilizaram e viram a festa da turma de Pirlo.



A revelação

Nessa estamos com Johan Cruyff: a jovem revelação da Euro se chama Jordi Alba. O lateral-esquerdo de 23 anos, que acabou de trocar o Valencia pelo Barcelona, tomou conta da posição e mostrou personalidade. Foi inclusive um dos mais regulares do criticado time espanhol. Foi dele o lindo cruzamento para o gol de Xabi Alonso contra a França, isso sem falar no gol na final. A torcida do Barça não deve sentir saudade de Abidal.






A surpresa

Alguém esperava muita coisa de Portugal? Ok, eles têm Cristiano Ronaldo em grande fase, mas o mundo do futebol sabe que, mesmo Romário em 1994 contava com uma turma “carregando piano” por ele na frente da zaga. Apesar da pouca expectativa, a seleção lusa se classificou em um grupo dificílimo e só caiu na semi, para a Espanha e ainda assim nos pênaltis. Até Pepe jogou bola.

A zebra

Até a última rodada do Grupo A, a Rússia estava “virtualmente” classificada. Para ficar fora das quartas, tinha que acontecer uma combinação de resultados, começando por derrota para a Grécia. E foi o que aconteceu. A seleção helênica venceu por 1 a 0 e conseguiu uma improvável classificação, diante de um time que jogou de “salto alto”. Levou de 4 da Alemanha e foi eliminada, mas o feito já foi digno de nota.

Figuraça

Como um vaga-lume, Balotelli oscilou grandes e péssimos momentos. Tudo no mais alto nível, tanto para o bem quanto para o mal. Mas foi fora de campo que deu o que falar. Ao ser questionado sobre o motivo que o levou a não comemorar gols, saiu-se com a seguinte explicação depois demarcar os dois da vitória sobre a Alemanha: “O carteiro comemora quando entrega a carta? É meu trabalho, por que vou comemorar?”. Na mesma partida, levou cartão amarelo ao tirar a camisa e mostrar os músculos após o segundo gol. O italiano não deixou barato: “O juiz viu meu corpo e ficou com inveja”. Não fosse Bonucci tapar a boca de Balotelli após o atacante marcar contra a Irlanda, a coleção de pérolas seria ainda maior.




A decepção

A atual vice-campeã do mundo esteve bem longe de justificar o posto. A Holanda voltou da Euro com três derrotas em três jogos. Um mico. E o técnico ainda deixou o cargo após a pífia participação. Muito pouco para quem chegou à competição candidata ao título.

A musa

A polonesa Natalia Siwiec apareceu na arquibancada de decote e... Pronto! A Euro já tinha a sua musa. A morena, de lábios carnudos e olhar sensual, deixou um pouco mais aparecer e caprichou nas poses para ganhar a preferência dos fotógrafos. Lembrou Larissa Riquelme na Copa de 2010 e na Copa América de 2011. Cabe aqui uma menção honrosa a Alexandra Shevchenko, ativista do Femen, que teria sido sequestrada pela polícia ucraniana.


O muso

O futebol dele só apareceu na terceira rodada, mas a imagem de Cristiano Ronaldo não saiu dos telões dos estádios. E ele a-do-ra-va se ver, como entregaram as câmeras da transmissão oficial da Euro. O cabelo com gel resistiu da estreia até a semifinal, na derrota para a Espanha nos pênaltis. Na ocasião, eternizou a cena em que aparece repetindo a palavra “injustiça”. Uma saída honrosa para uma seleção que, justiça seja feita, esperava-se pouco.





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