25-11-2012
Com o ponto somado após o empate, o Bahia chegou aos 44 – mesma pontuação da Portuguesa, que venceu o Internacional -, mantendo a diferença de três pontos para o 17ª colocado Sport. Como os pernambucanos levariam vantagem nos critérios de desempate em uma hipotética igualdade, os baianos precisam de ao menos um ponto contra o Atlético-GO.
Do lado pernambucano, não foi do jeito que a torcida esperava, mas, mesmo com o empate, o Náutico se livrou de vez da ameaça de queda com os 46 pontos somados. De quebra, a equipe ainda poderá rebaixar seu arquirrival, no clássico pernambucano da última rodada. Para isso, basta ao Timbu segurar um empate, no Estádio dos Aflitos, no próximo final de semana.
O jogo - A bruxa estava solta no estádio de Pituaçu. Enquanto a torcida do Bahia fazia a festa nas arquibancadas, os técnicos Jorginho e Alexandre Gallo sofriam com as contusões de seus atletas antes dos primeiros 20 minutos de jogo. O Náutico sofreu com as saídas de Martinez e Jean Rolt (entraram Alison e Ronaldo Alves), enquanto o Esquadrão perdeu Diones e Souza para contusões (Kleberson e Elias foram os substitutos).
A mudança no esquema tático para a entrada de novos jogadores foi determinante para que as equipes não conseguissem apresentar um bom futebol na etapa inicial. A única grande chance surgiu aos 17 minutos, quando Hélder enfiou uma bola na trave. Contudo, o árbitro já havia apontado irregularidade no lance e invalidou a finalização.
O Esquadrão também teve boa chegada com Jussandro, aos 24. O lateral cabeceou por cima da meta de Felipe e se irritou após o bandeira assinalar um impedimento irregular na jogada. O Náutico só foi responder com um tímido chute de calcanhar do atacante Araújo, aos 34, e apenas administrou a igualdade que garantia a sua permanência na Série A.
Fabinho ainda tentaria mudar a história do jogo com uma bomba da ponta direita. Aos 38, o jogador enfiou o pé na bola e isolou pela linha de fundo. O fracasso dos dois clubes no primeiro tempo rendeu uma vaia homérica da torcida que antes festejava e determinou uma mudança de postura providencial dos donos da casa.
O Esquadrão iniciou a pressão já nos início da etapa complementar e abriu o placar aos seis minutos. Jussandro invadiu a área pela ponta esquerda e foi derrubado por Rogério. Na cobrança, Gabriel não se intimidou com as provocações do goleiro Felipe e bateu firme para abrir a contagem. O tento garantia a permanência do Bahia na elite e deixou a equipe em posição confortável na partida.
Embora o atacante Kim tenha chutado com perigo aos 16 minutos, o Tricolor continuou melhor em campo e segurou o ímpeto demonstrado pelos alvirrubros nos minutos seguintes. O time chegou até a ameaçar aos 26 minutos, em cabeçada de Elias defendida pelo goleiro Felipe, e só foi ameaçado aos 28, quando Souza cobrou falta nas mãos de Marcelo Lomba.
Entretanto, o panorama do confronto foi drasticamente mudado após Zé Roberto ser substituído por Victor Lemos. O Bahia perder criatividade no meio-campo e permitiu a chegada do Timbu. O castigo veio aos 33 minutos, quando Souza bateu nova falta e encontrou a cabeça de Dimba. O goleiro Marcelo Lomba não saiu bem e permitiu que o atacante testasse para o fundo de suas redes.
O restante do confronto foi dramático para os donos da casa. O clube quase sofreu o segundo em cruzamento vindo da direita, aos 36, e se lançou ao ataque de qualquer maneira. Porém, a confusão e ansiedade do setor ofensivo baiano foram decisivas para Felipe não ser ameaçado. Ao apito final, o Náutico se livrou da degola e prolongou o drama vivido pela torcida.
Fonte: ESPN
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