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domingo, 25 de novembro de 2012

BOTAFOGO: Em virada espetacular no fim, Atlético-MG bate o Botafogo no Engenhão e segue na briga pela vice-liderança


25-11-2012

Richarlyson vibra com seu gol diante do Botafogo no Engenhão
Richarlyson vibra com seu gol, o segundo do Atlético-MG na vitória de 3 a 2 sobre o Botafogo no Engenhão
O duelo deste domingo no Engenhão, convenhamos, valia até mais para o Atlético-MG. Em busca de assegurar o vice-campeonato e vaga direta na fase de grupos da Libertadores, o time de Cuca precisava da vitória. De maneira suada, quase improvável, ela veio. Ao sabor do torcedor atleticano, com direito a gol aos 43 minutos do segundo tempo, com um jogador a menos em campo. Com 3 a 2 no placar, o Atlético-MG engoliu o Botafogo no Rio de Janeiro segue vivo na disputa pelo segundo lugar. 

Com o resultado, o Atlético-MG permanece em terceiro lugar na tabela, com 69 pontos, um a menos do que o vice-líder Grêmio, que bateu o Figueirense. Já o Botafogo estacionou nos 54 pontos e permanece em sétimo lugar. Na última rodada, os cariocas enfrentam o Flamengo e o Atlético-MG encara o Cruzeiro. 

O jogo

Por mais que disputasse a partida em casa e contasse com um meio de campo interessante formado por jogadores técnicos como Fellype Gabriel, Seedorf e Andrezinho, o Botafogo iniciou um tanto quanto apático. Sem sua estrela, Ronaldinho Gaúcho, vetado por dores no joelho esquerdo, o Atlético-MG buscou mais o jogo e se lançou à frente. Motorzinho da equipe, Bernard tentava surprir a ausência de R49 e caía pelos dois lados do ataque, tentando a troca de passes com Guilherme e Jô. De tanto assistir, o Botafogo cedeu espaço ao Galo, que logo aproveitou a oportunidade. Aos 20 minutos, em cobrança de falta perto da grande área, Bernard fez a torcida esquercer Ronaldinho e marcou um golaço em cobrança perfeita. Jefferson mal pôde se mexer. Atlético-MG 1 a 0.

Os donos da casa, então, acordaram. Por mais que ainda tenham sofrido um contra-ataque em que Jô chutou rente à trave, o domínio alvinegro passou a ser maior e a troca de passes ainda mais consistente. Mais recuado, como volante, Fellype Gabriel passou a dar mais qualidade ao toque de bola e as jogadas passaram a ser ainda mais agudas. Mas faltava a classe. E ela veio. Aos 27 minutos, até então sumido na partida, Seedorf cobrou escanteio de maneira açucarada, Antônio Carlos subiu mais alto do que os atleticanos e cabeceou com força. A bola ainda bateu na trave antes de estudar a rede de Victor e fazer o grito de gol surgir no Engenhão. 1 a 1. E não parou por aí. 

Dois minutos depois, novo escanteio de Seedorf, a bola novamente cruzou o ar e sobrou pra Antônio Carlos. O zagueiro tocou para trás e Elkeson completou para o gol. Atônito com os dois golpes relâmpagos, o Atlético-MG não se entregou. Em belíssima jogada de Guilherme aos 36 minutos, Escudero driblou Jefferson e marcou, mas a arbitragem, incorretamente, anulou o gol alegando impedimento, inexistente. 

Na segunda etapa, de cabeça mais fria, o Atlético tentou buscar a virada, mas encontrou dificuldades. Mais bem postado em campo, o Botafogo teve amplo domínio e quase ampliou com Elkeson por duas vezes, uma delas inclusive de bicicleta, que foi para fora. Em arrancada sensacional de Seedorf, Junior Cesar, que já tinha cartão amarelo, fez falta e foi expulso. Parecia o calvário atleticano. Parecia.  Inquieto, Cuca colocou Serginho e Richarlyson em campo e sua estrela brilhou. 

Quando o Botafogo parecia mais próximo do terceiro gol e tinha um jogador a mais, o Galo se agigantou. Aos 36 minutos, Jô fez linda jogada pelo lado direito, cruzou para área e Serginho desviou de cabeça para o lado esquerdo. Richarlyson entrou como uma flecha e de primeira fuzilou o gol de Jefferson. 2 a 2. Já parecia heroico. Mas foi ainda maior. Embalado, o Atlético-MG foi com tudo ao ataque para manter viva a chance de ser vice-campeão. 

Conseguiu aos 43 minutos, quando a bola foi lançada na área, Serginho recebeu pela direita e rolou para Réver tocar para o gol. Êxtase no Engenhão, êxtase na Cidade do Galo, em Minas Gerais. Na luta pelo segundo lugar e a vaga direta pela Libertadores, o Atlético-MG ressurgiu. E ao Botafogo coube apenas o papel de coadjuvante. 


FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 2X3 ATLÉTICO-MG

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 25/11/2012
Horário: 17 horas (de Brasília) 
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO) 
Assistentes: Márcio Luiz Augusto (SP) e João Patrício de Araújo (GO)
Renda e público: R$ 51.935,00 / 3.309 pagantes
Cartões amarelos: Antônio Carlos, Andrezinho, Dória, Gabriel, Lucas e Jefferson (BOT) e Junior Cesar, Escudero e Guilherme (ATL)
Cartão vermelho: Junior Cesar (ATL) e Lucas (BOT)
Gols: Bernard, aos 14 minutos, Antônio Carlos aos 27 minutos, Elkeson, aos 29 minutos do primeiro tempo, Richarlyson aos 36 minutos e Réver aos 43 minutos do segundo tempo.

BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo (Jadson); Gabriel, Fellype Gabriel, Seedorf, Lodeiro e Andrezinho (Vitor Junior); Elkeson
Técnico: Oswaldo de Oliveira

ATLÉTICO-MG: Victor; Carlos César (Serginho), Leonardo Silva, Réver e Júnior César; Pierre, Leandro Donizete, Escudero (Richarlyson), Bernard e Guilherme (Juninho); Jô
Técnico: Cuca


Fonte: ESPN

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