Refletor queimou no estádio em Resistência, antes do Superclássico Brasil x Argentina |
A cidade de Resistência, na divisa com o Paraguai, foi escolhida para receber a partida por razões políticas, para agradar à presidenta Christian Kirchner. O Estádio Centenário, acanhado e com pouco público, começou a sofrer com problemas de energia nas horas anteriores ao início da partida.
Após dois apagões, as seleções foram para o gramado fazer aquecimento. Mas, minutos antes da partida – após os hinos nacionais – uma nova queda de energia adiou o início do jogo. Os jogadores tocaram bola por meia hora, até que o prazo limite foi atingido.
Embora o árbitro Enrique Osses ainda pudesse esperar por mais tempo, os dirigentes de CBF e AFA entraram em acordo para que, se a luz não voltasse até as 23h05, a partida fosse cancelada.
“Tudo que envolve política no futebol dá esses problemas. Com certeza aqui foi um jogo político para esse estádio aqui. A gente fica triste por causa do público, mas é isso que dá”, disse Andrés Sanchez, diretor de seleções da CBF.
E a taça? Com o adiamento da partida de Resistência, o Superclássico das Américas fica sem um vencedor definido. Os brasileiros venceram o primeiro jogo por 2 a 1, em Goiânia e jogariam por um empate na segunda partida.
"Teoricamente o Brasil é campeão, mas isso será decidido em uma reunião nos próximos dias", disse Andrés Sanchez. A realização da partida em nova data está praticamente descartada. Em 2011, o Brasil venceu a primeira edição do Superclássico.
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