Após sofrer um AVC, no dia 28 de agosto de 2011, o técnico Ricardo Gomes vive a expectativa de retomar suas atividades no futebol. Contudo, apesar de estar evoluindo em sua recuperação, o treinador afirmou que, se não estiver 100% até o final do ano, pensa em abandonar o trabalho à beira dos gramados.
“Estou confiante, mas se em dezembro eu não estiver recuperado, esquece. Não vou ficar esperando mais. Vou parar e pensar em outra coisa para fazer no futebol. Mas ainda não perdi a esperança de voltar, quem sabe até no mês que vem”, revelou Ricardo Gomes, em entrevista para Marluci Martins, do jornal ‘Extra’.
Caso deixe mesmo a carreira de técnico, Ricardo Gomes afirmou que não vai deixar o futebol. “Ainda não pensei (na função que assumiria). Se isso acontecer, vou ter que ver... Prefiro ainda acreditar que vou conseguir trabalhar como treinador antes de dezembro. Mas, se não der mais, sei que posso continuar no futebol de várias formas”.
O treinador, que tem trabalhado intensivamente em sessões de fisioterapia, falou sobre suas maiores dificuldades na recuperação. Gomes afirma que ainda não conseguiu recuperar totalmente a sensibilidade - que foi a parte mais afetada de seu cérebro – e que tem problemas para mexer os membros superiores.
“A fisioterapia é massacrante, mas não tem jeito, preciso trabalhar. O meu maior problema é o antebraço. Não consigo escrever com a mão direita, por exemplo. Já sei que vai ser difícil encontrar a sensibilidade na mão. Na perna, posso encontrar. Aí, poderei trabalhar. Preciso recomeçar a fazer os caminhos”.
Apesar das dificuldades, Gomes disse já ter recuperado a parte motora e que sua perna “está muito melhor”. Além disso, apesar de alguns gaguejos, sua fala também já é mais fluente. Entretanto, o técnico prefere não fazer previsões. “O médico diz que aos poucos vou melhorando até o fim do ano. A recuperação pode ser amanhã ou lá para o fim do ano. Vamos ver”.
“Pode até ser que eu consiga, mas a parte do meu cérebro afetada foi a da sensibilidade; Sinto um peso no braço e na perna. Não há uma progressão aritmética para isso. Não há um estudo que crave o prazo para a recuperação total. Pode até ser em junho ou julho (previsão inicial da recuperação). É viável. Mas não tenho certeza”, disse.
Fonte: ESPN
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