Desde a saída de Vagner Mancini, do Cruzeiro, no último dia 10 de maio, o nome de Adilson Batista ganhou força nos bastidores do clube e apoio de parte da torcida. Mas algumas divergências sobre atletas do plantel fez com que o treinador paranaense não acertasse seu retorno à Toca da Raposa. Como descartou a proposta, o time estrelado confirmou o acerto com Celso Roth.
Demitido nesta terça-feira do Atlético-GO, onde preferiu continuar quando recebeu a oferta celeste, alegando questões éticas, já que foi contratado em abril de 2012, o técnico não quis falar em arrependimento sobre o fato de não ter vindo para o Cruzeiro, mas considerou injusta a demissão do Dragão. A gota d'agua para a saída de Adilson foi o empate contra a Macaca, pela segunda rodada do Brasileiro, em que o time, de acordo com os dirigentes goianos, atuou de forma medrosa.
“Eu estou muito chateado e achei injusto, mas não tem como ter arrependimento agora. Achei injusto, não concordo com algumas situações. Perdi apenas a final do Goiano e tive uma desclassificação para a Ponte Preta, em Campinas, pela Copa do Brasil. Agradeço o apoio da torcida do Cruzeiro, mas não é hora de falar disso”, disse Adilson ao Superesportes.
Depois que saiu da equipe celeste, em junho de 2010, esta é a quinta demissão de Adilson nos últimos dois anos. Desde então, ele passou por Corinthians, Santos, Atlético-PR, São Paulo e Atlético-GO. Questionado se o momento seria propício para sair do Brasil e trabalhar no exterior, o técnico preferiu deixar o futuro em aberto.
“Estou muito chateado e ainda não pensei nisso. Ainda não sei o que vai acontecer”, completou Adilson Batista. Pelo time de Goiás, o treinador esteve no comando em 10 partidas e teve 63,3% de aproveitamento (cinco vitórias, quatro empates e uma derrota).
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