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domingo, 5 de agosto de 2012

Ceni diz que faria proposta 'à la Neymar' para manter Lucas, mas joga responsabilidade para diretoria


Enquanto o São Paulo briga no Campeonato Brasileiro, uma das principais estrelas do time – o meia Lucas – vive rodeado de especulações à cerca de sua venda para o futebol europeu ao mesmo tempo que está com a seleção de futebol olímpica na Olimpíada de Londres. Sem o jovem, a equipe do Morumbi venceu o Sport por 1 a 0

Gazeta Press
Rogério Ceni faz defesa pelo São Paulo
Rogério Ceni torce por permanência de Lucas
Rogério Ceni comentou a atual situação do jovem são-paulino, mas ficou em cima do muro. "Eles devem ter uma posição muito mais adiantada do que a gente aqui. Eu acho que ele é merecedor de tudo que possa acontecer de bom pra carreira dele. Jogar no futebol inglês ...isso é uma situação do São Paulo e dele. Eu não posso aconselhar meu melhor jogador a ir embora, mas eu também quero o bem dele. É uma proposta, pelo que parece que vocês (jornalistas) divulgam, são valores consideráveis”.

No último mês, o São Paulo rejeitou uma proposta no valor de R$ 94 milhões do Manchester United. No entanto, a diretoria tricolor admitiu que ainda não recebeu uma oferta “irresistível”. Neste domingo, surgiu a informação de que o Paris Saint-Germain estaria na briga por Lucas e poderia estar até mais próximo de fechar com o atleta.

O empresário de Lucas, Wagner Ribeiro, está em Paris e acompanhou in loco o amistoso entre o Paris Saint-Germain e o Barcelona no último sábado. 

“O São Paulo não tem nenhum interesse de vender o jogador, mas não é burro. Temos inteligência e sabemos que determinadas situações são irresistíveis. Posso dizer que o irresistível ainda não veio ao Morumbi”, afirmou João Paulo de Jesus Lopes, antes da partida deste domingo.

Mesmo tendo reiterado o desejo de Lucas, Rogério Ceni disse que se dependesse dele o jovem são-paulino ficaria. Perguntado sobre se faria uma proposta nos moldes que o Santos fez para manter Neymar no clube, Ceni não hesitou. “Eu faria. Mas não sou eu que pago as contas no final do mês, não sou eu que assino o cheque. Eu não sei quais são as necessidades, os objetivos do clube. É o que o presidente Juvenal falou pra mim: quem assina o cheque é ele, eu tenho que jogar dentro de campo”.
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