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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Brasil supera trauma dos tie-breaks, vence a Rússia e vai à semi no vôlei feminino



A maldição acabou, e em grande estilo. Finalmente, a seleção brasileira feminina de vôlei conseguiu quebrar a infeliz e decepcionante sequência de tie-breaks contra as russas. O time de José Roberto Guimarães venceu por 3 sets a 2 nesta terça, com parciais de 24-26, 25-22, 19-25, 25-22 e 21-19, quebrou a invencibilidade da Rússia na Olimpíada e vai disputar as semifinais contra o Japão.

O Brasil chegou a salvar seis match points no quinto set. Ficou atrás do placar no 14-13, 15-14, 16-15, 17-16, 18-17 e 19-18. Dos seis match points, cinco foram salvos por Sheilla e um por Thaísa. Sheilla, com 27 pontos, e Thaísa, com 24, foram justamente as grandes "viradoras" de bola do time. E não é possível esquecer de Fernanda Garay, que decidiu o jogo com dois saques venenosos com a partida empatada em 19.

Fernanda Garay foi também personagem da bola mais polêmica da partida. Quando o Brasil liderava por 11-9 no tie-break, Fernanda cruzou uma bola que pingou na quadra e nem mesmo tocou na linha. A juíza de linha marcou fora, e o jogo, que ficaria 12-9, ficou 11-10. Ainda assim, a seleção abriu 13-10.

Foi neste momento que vieram os fantasmas. Com erros bobos do Brasil, as russas marcaram quatro pontos seguidos, viraram para 14-13 e passaram a ter a sequência de match points, quase todos salvos por Sheilla.

A Rússia vencera o Brasil de Zé Roberto em três tie-breaks decisivos nos últimos anos. A famosa semifinal olímpica de Atenas, em 2004, e as finais dos Mundiais de 2006 e 2010. Em 2008, quando o Brasil consagrou-se campeão olímpico pela primeira vez na história do vôlei feminino, havia vencido a Rússia, mas na fase de grupos. O duelo acabou não acontecendo naquele mata-mata.

O Brasil chegou em má fase aos Jogos de Londres, sem estar credenciado entre os maiores favoritos. De fato, perdeu para Estados Unidos e Coreia do Sul na fase de grupos, venceu apertado as seleções da China e da Turquia e precisou de uma combinação de resultados na última rodada para se classificar para as quartas-de-final.

Como quarta colocada do grupo, a seleção ficou emparelhada bem contra a Rússia, ainda invicta após cinco vitórias e maior algoz do Brasil nos momentos decisivos dos torneios da década passada. Mas o Brasil mostrou por que é campeão olímpico.

A vitoriosa geração russa, bicampeã do mundo, está perto da aposentadoria sem o ouro olímpico. Ainda como União Soviética, o país foi ouro em 68, 72, 84 e 88. Depois veio o tricampeonato olímpico de Cuba. Em 2000 e 2004, a Rússia ficou com a prata ao perder das cubanas e chinesas. Em 2008, derrota para a China nas quartas de final. Em 2012, nova queda nas quartas e fim de Olimpíada sem medalha.

Postado por Juarez Alves
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Fonte: ESPN
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