O grupo que venceu as três partidas, contra Itália, Sérvia e Polônia, por 3 a 2, era composto em boa parte por reservas. Das sete jogadoras consideradas titulares, apenas Paula Pequeno esteve em quadra. Para o duelo com as alemãs, Fabíola, Sheilla, Fabiana, Thaisa, Jaqueline, Paula Pequeno e Fabi começam jogando e atuam pela primeira vez na competição. Na preliminar, às 18h20, um clássico mundial: EUA x Itália.
O técnico Zé Roberto admite que a decisão de poupar sete jogadoras – Sassá também ficou no Brasil –, fez parte de uma estratégia. “Não era sensato levar todas elas para a Polônia, depois voltar ao Brasil para mais três jogos e depois seguir com esse mesmo time para a China. Seria muito desgastante. Além do mais, era preciso fazer alguns testes, pois o foco principal é a Olimpíada. Estamos montando o time para a competição principal, sem esquecer o Grand Prix.”
Para as jogadoras que retornam ao time, é especial que isso ocorra justamente no Brasil. “A gente quase não joga diante da nossa torcida, já que a forma de disputa do GP é com confrontos na Ásia e na Europa. Por isso, essas partidas de São Bernardo do Campo são especiais. Ao mesmo tempo em que estaremos fazendo a nossa estreia, será também a despedida antes da Olimpíada”, diz a meio de rede mineira Fabiana, uma das que menos jogaram na temporada, já que foi poupada também do Pré-Olímpico, quando ficou no banco e entrou poucas vezes.
REGULAMENTO De acordo com o regulamento do Grand Prix, os cinco mais bem colocados passarão à fase final, em Ningbo, China, onde se juntarão às anfitriãs, no período de 27 de junho a 1º de julho.
Depois do primeiro fim de semana de jogos, os EUA, que serão o terceiro adversário do Brasil nessa etapa, lideram com nove pontos, mesmo total da China, que fica com o segundo lugar no saldo de sets. Em terceiro aparece Cuba, com oito. O Brasil é o quarto, com seis pontos, mesmo total de Turquia, Alemanha e Tailândia. No entanto, a Seleção de Zé Roberto leva vantagem no saldo de vitórias: três contra duas dos demais. Caso as chinesas terminem entre as cinco primeiras, o sexto lugar na tabela herdará a vaga na fase final.
PALAVRA DE ESPECIALISTA
Adversários de respeito
. José Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei
“É uma Seleção que tem um grande volume defensivo. Joga diferente das demais equipes da escola europeia, pois tem velocidade no ataque, o que faz com que tenhamos de estar muito atendos nesse detalhe. Dependemos de um bom saque para quebrar o passe e evitar justamente esse tipo de jogada.”
sobre a Alemanha
“Elas sempre jogam num mesmo padrão, com bolas mais altas no ataque. É um time que está junto há muito tempo, mesmo aquelas jogadoras que fazem parte do rodízio, entre as 18 do Grand Prix. Ortolani, Barazza e Piccinini são sempre perogosas. Tem também uma boa defesa. Precisamos sacar bem.”
sobre a Itália
”É o melhor time do mundo hoje. É o que tem o melhor balanceamento defesa x bloqueio. As ponteiras, Logan Tom e Larson dão ritmo ao passe. A oposto (Destinée Hooker) é a jogadora do desafogo. Ela salta muito, na maioria das vezes muito acima dos bloqueios. Além disso, as jogadoras de meio têm feito diferença, principalmente a Akinradewo”.
sobre os Estados Unidos
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