Fernando Dantas/Gazeta Press
Logo aos dois minutos, Willian protagonizou bela jogada pela direita e levantou a torcida antes mesmo de passar a bola para Liedson. O centroavante fez o pivô e rolou para Paulinho, que chutou no contrapé do goleiro Renan Rocha para abrir a contagem. O Corinthians não diminuiu o ritmo. Aos quatro minutos, na ponta esquerda, Emerson recebeu de Danilo, ajeitou quase no limite da grande área e bateu firme para estufar a rede outra vez.
Os dois gols em menos de cinco minutos deixaram o Atlético-PR completamente desnorteado. Com o pior desempenho do Campeonato Brasileiro como visitante, o time de Antônio Lopes ficou acuado, sofrendo com sucessivos erros de Heracles e de outros defensores. O veterano Paulo Baier e o meia Marcinho tentavam orientar seus companheiros com berros. Em vão. O goleiro Julio Cesar se tornou um observador passivo da partida.
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Pelo Corinthians, a euforia da torcida não permitiu que o time se acomodasse no primeiro tempo. Os donos da casa contavam com um Emerson inspirado, um Fábio Santos disposto a atacar pelo lado esquerdo do campo e uma série de cobranças de falta para não dar paz a Renan Rocha. Para aumentar a empolgação, o locutor do Pacaembu anunciava resultados parciais adversos de rivais e concorrentes que também jogavam na rodada.
No final da etapa inicial, contudo, Tite começou a se preocupar com o excesso de satisfação de seus atletas. O Atlético-PR estava irritado. Guerrón chegou a empurrar Leandro Castán na lateral do campo, para reiniciar o jogo rapidamente. Emerson, ao seu estilo, respondeu ao afastar de bicicleta uma bola da área do Corinthians. Em seguida, já no intervalo, o Sheik foi prudente e lembrou que ainda restavam pelo menos outros 45 minutos para sacramentar a vitória. "Falta muito."
Na tentativa de ter maior poderio ofensivo e justificar a cautela de Emerson, o Atlético-PR voltou para o segundo tempo com Nieto no lugar de Adaílton. Surtiu efeito. Em sua primeira participação no confronto, o atacante argentino ganhou jogada pela direita e cruzou rasteiro para Paulo Baier, que parou em ótima defesa de Julio Cesar no primeiro chute. No rebote, o veterano descontou para a sua equipe.
Se ficou acuado quando foi vazado no primeiro tempo, o Atlético-PR se soltou com o gol a seu favor. O time de Antônio Lopes se tornou perigoso sob a liderança de Nieto. Aos 12, o argentino arriscou um chute forte de longa distância. A bola acertou o travessão e tocou na linha do gol, sem entrar, para alívio dos torcedores corintianos. Foi o suficiente para começar a ecoar timidamente o coro por um astro, que estava na reserva: "É Adriano! É Adriano! É Adriano!".
Arte GE.Net
Tite preferiu colocar primeiro o meia Morais na vaga de Liedson - e foi chamado de "burro" por isso. Como o Atlético-PR continuou melhor em campo (Paulo Baier chegou a acertar a trave), Adriano foi realmente o próximo a entrar, no lugar de Willian.
O centroavante tentou ser participativo e pediu constantemente para receber a bola nos pouco mais de dez minutos em que jogou. Adriano não conseguiu marcar o seu primeiro gol como corintiano, porém comemorou mais uma vitória e a manutenção da liderança no Pacaemb
Fonte - Gazetaesportiva.net
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