Depois da partida deste sábado, no Pacaembu, o atacante do Corinthians Paolo Guerrero negou a versão divulgada pela diretoria do clube, de que o jogador foi agredido por torcedores, no dia da invasão ao centro de treinamento, no dia um de fevereiro. O número 9 do time do Parque São Jorge disse que não aconteceu nada com ele e que não tem nada para dizer no depoimento para a Polícia Civil, marcado para a próxima segunda-feira.
Um dia depois da confusão no CT, o presidente Mario Gobbi, em entrevista para a Rádio Bandeirantes, afirmou que o peruano havia sido "esganado no seu pescoço". A frase deu ainda mais repercussão para o caso, que até então não tinha registro de confrontos diretos entre vândalos e atletas.
"A diretoria me falou para ir (dar depoimento). Não tenho nada para falar. Eles querem que eu vá e eu vou. Comigo (não aconteceu) nada, nada. Acho que foi um mal entendido. Todo o grupo e eu vivemos um momento ruim, já passou", afirmou Guerrero.
"Acho que foi mal entenddio. Não tenho certeza do que ele falou, não assisto muito à televisão, não sei o que ele falou exatamente. Eu não iria, mas se a diretoria quer que eu vá, eu vou", completou Guerrero, em relação ao depoimento desta segunda-feira.
O jogador ainda disse que encontrou alguns torcedores quando estava voltando para o hotel para pegar as coisas dele, mas que não foi nem tocado.
Ele também negou que a má fase tenha relação com o episódio daquele sábado.
"Não, acho que não tem nada a ver. Acho que o centroavante passa por fase ruins e estou passando por isso. Vou ficar chateado uns dias, mas é mais importante que o Corinthians ganhou, estamos indo para cima", finalizou.
A declaração do atacante deve deixar a investigação ainda mais confusa. Para a polícia, o Corinthians tem ajudado pouco a resolver o caso, com depoimentos pouco relevantes. A diretoria do Parque São Jorge, no entanto, afirma e reafirma o compromisso com o inquérito, que ela mesmo abriu, e diz que tem feito de tudo para auxiliar.
Batendo cabeça
Na última sexta-feira, o presidente Mario Gobbi afirmou, em entrevista para o Blog do PVC, que Guerrero seria levado naquele mesmo dia para a delegacia, para prestar depoimento. O chefe da segurança do Corinthians, Waldir Dutra, chegou a comparecer ao local, mas não foi atendido. De acordo com a polícia, que se incomodou com a atitude, não havia agendamento para aquele dia.
Por outro lado, Dutra mantém a palavra de que recebeu uma ligação de um investigador que está apurando o caso para ir à delegacia e que apenas depois foi avisado de que os compromissos relacionados ao episódio tinham sido cancelados e remarcados.
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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