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domingo, 14 de abril de 2013

RJX vira sobre atual campeão Sada Cruzeiro, e Rio de Janeiro volta a ganhar Superliga após 32 anos



Enfrentando o atual campeão da Superliga, o RJX perdeu o primeiro set por dez pontos de diferença, mesmo jogando em casa. No entanto, a equipe carioca não desanimou, conseguiu uma virada contundente e venceu a final da Superliga masculina por 3 sets a 1, parciais de 15/25, 25/18, 25/18 e 25/14.

Assim, o RJX que foi criado pelo milionário Eike Batista em 2011, precisou de apenas dois anos para conquistar o título da competição pela primeira vez na história. Além disso, o triunfo foi significativo para o Estado do Rio de Janeiro, que, se ganha com frequência na categoria feminina, enfrentava um jejum de 32 anos no masculino - o último clube carioca a ser campeão foi o Atlântica Boa Vista, em 1981, quando a competição nacional ainda nem tinha esse nome.

Depois disso, na edição de 1997/1998, o Olympikus, de Giba, Carlão, Nalbert e companhia, chegou à decisão, mas saiu derrotado - essa foi a última final disputada por um time do Rio de Janeiro.

Com um elenco cheio de estrelas da Seleção Brasileira e liderado pelo levantador Bruninho, o time carioca disputou a Superliga apenas pela segunda vez e fez a melhor campanha da primeira fase da competição. Na final deste domingo, o time conseguiu se recuperar após um primeiro set apático e virou a partida vencendo três sets consecutivos com razoável tranquilidade.

Já o Cruzeiro não conseguiu manter o ritmo durante todo o jogo no Maracanãzinho. A equipe começou a final com uma atuação arrasadora e venceu o primeiro set com muita facilidade, mas se abalou quando passou a cometer muitos erros e deixou um vibrante RJX conquistar a competição nacional pela primeira vez.

A decisão ainda contou com presenças ilustres na tribuna de honra do Maracanãzinho. O ex-governador de Minas Gerais e atual senador, Aécio Neves, foi torcer para os seus conterrâneos e assistiu à partida ao lado de Ary Graça, presidente da confederação brasileira e da federação internacional de vôlei.

Porém, quem teve mais motivos para comemorar foi Bernardinho, que, depois de vencer a Superliga feminina com o Rio de Janeiro diante do Sollys/Nestlé, foi acompanhar a equipe de seu filho, o levantador Bruninho, ficar com o título do masculino.


O início de partida no Maracanãzinho foi favorável ao Cruzeiro. Depois de perder os dois primeiros pontos da partida, a equipe de Minas Gerais conseguiu se concentrar e chegou à primeira parada técnica do jogo com três pontos de vantagem. Com um sistema defensivo mais eficiente e se aproveitando dos erros de saque do RJX, os mineiros aumentaram a frente do marcador no decorrer do set e venceram a parcial com surpreendente facilidade em um ataque do cubano Leal que bateu no bloqueio e foi para fora.

No segundo set de partida, quem construiu vantagem com certa tranquilidade foi o RJX, que jogou mais concentrado do que na parcial anterior e abriu 8 a 4 no marcador. A partida ficou interrompida durante alguns momentos no segundo set com um problema no placar eletrônico do Maracanãzinho, que apontava 16 a 10 para o time carioca quando na realidade os donos da casa tinham um ponto a menos. Após os jogadores e comissões técnicas das duas equipes apontarem o erro, o marcador foi corrigido.

Após a confusão, o bloqueio seguiu fazendo a diferença no segundo set a favor do RJX que apenas administrou sua vantagem no restante da parcial e empatou a partida.

O terceiro set começou mais equilibrado do que os anteriores, mas a eficiência do saque do time carioca, sobretudo de Lucão, quebrou a linha de passe do Cruzeiro e deu tranquilidade ao RJX no marcador. A equipe mineira ainda tentou reagir com jogadas com o cubano Sanchez, que saiu do banco de reservas, mas não conseguiu manter regularidade no ataque e viu os donos da casa vencerem o set e virarem o placar do jogo.

Precisando da vitória no quarto set para se manter vivo na disputa do título, o Cruzeiro iniciou a parcial tentando jogar de forma mais agressiva, mas aumentou seu número de erros, como quando Maurício atacou a bola na antena duas vezes consecutivas. Abatido, o time mineiro virou presa fácil para o RJX que não diminuiu o ritmo e seguiu forçando até garantir a vitória e o título inédito da Superliga com um ponto de saque do oposto Theo.




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