Não foi mesmo a estreia dos sonhos. Passou longe disso. No dia em que Jorginho voltou a defender o Flamengo após 24 anos, agora como técnico, a equipe não engrenou e ficou em um empate sem gols com o Boavista, no Engenhão. Um tanto quanto sonolento e por algumas vezes desorganizado, o time deixou o campo sob vaias da torcida, continua sem vencer na Taça Rio e conta apenas um ponto no Grupo B.
O início do jogo teve a empolgação inicial da estreia de um treinador. Time para frente, formado no 4-4-2, com um losango no meio de campo e as ações passando por Cléber Santana. Em cruzamento, logo aos três minutos, o meia tentou uma cabeçada, mas ela apenas passou por cima do gol de Vinicius. Pouco. Ao observar um Flamengo que apresentava lentidão e passes laterais, o Boavista se animou. Principalmente sob a batuta de Tony, passou a ter posse de bola e rondar a área rubro-negra. Perigo efetivo, no entanto, não houve.
À beira do gramado, o estreante Jorginho apenas observava, fazendo algumas indicações quando necessário. Sem os pontas, Hernane passou a ter de sair um pouco da área para buscar jogadas. Tecnicamente, deixou a desejar e o ataque do Flamengo não fluiu. Mais recuado, Ibson foi quem apareceu em boas jogadas. Aos 34 minutos, ele tabelou com Elias e recebeu a bola de frente para o gol. De primeira, ele bateu no canto esquerdo inferior de Vinicius, que fez excelente defesa. A torcida até tentou cantarolar. Mas por mais que tenha demorado, o fim do primeiro tempo chegara.
O início do jogo teve a empolgação inicial da estreia de um treinador. Time para frente, formado no 4-4-2, com um losango no meio de campo e as ações passando por Cléber Santana. Em cruzamento, logo aos três minutos, o meia tentou uma cabeçada, mas ela apenas passou por cima do gol de Vinicius. Pouco. Ao observar um Flamengo que apresentava lentidão e passes laterais, o Boavista se animou. Principalmente sob a batuta de Tony, passou a ter posse de bola e rondar a área rubro-negra. Perigo efetivo, no entanto, não houve.
À beira do gramado, o estreante Jorginho apenas observava, fazendo algumas indicações quando necessário. Sem os pontas, Hernane passou a ter de sair um pouco da área para buscar jogadas. Tecnicamente, deixou a desejar e o ataque do Flamengo não fluiu. Mais recuado, Ibson foi quem apareceu em boas jogadas. Aos 34 minutos, ele tabelou com Elias e recebeu a bola de frente para o gol. De primeira, ele bateu no canto esquerdo inferior de Vinicius, que fez excelente defesa. A torcida até tentou cantarolar. Mas por mais que tenha demorado, o fim do primeiro tempo chegara.
Gazeta Press
Na volta do vestiário, Jorginho optou por manter a mesma equipe e pediu para o time arriscar mais as finalizações. João Paulo ouviu. Logo aos dois minutos, soltou uma bomba de longe e assustou o goleiro Vinicius. Com Rafinha mais arisco pelo lado esquerdo, boas jogadas passaram a ser criadas.
Em uma delas, aos seis minutos, o camisa 11 driblou três adversários e tocou para Ibson, que limpou e chutou. No rebote da defesa, Hernane tocou para o gol, mas o árbitro anulou corretamente, por impedimento. Em seu campo, o Boavista passou cada vez mais a ficar acuado, mas sem grande perigo. Com isso, Jorginho modificou. Sacou Cléber Santana e Ibson e colocou os velocistas Nixon e Gabriel em campo.
O esquema não foi o 4-2-3-1 preferido de Jorginho, mas, sim, um 4-3-3 parecido com o do antecessor, Dorival Júnior. Hernane centralizado e Rafinha e Nixon em revezamento pelos lados. Como o Boavista continuava retrancado, à espera de uma oportunidade para o contra-ataque, o time passou a arriscar nas jogadas aéreas. Alex Silva, de cabeça, quase marcou em escanteio.
O esquema não foi o 4-2-3-1 preferido de Jorginho, mas, sim, um 4-3-3 parecido com o do antecessor, Dorival Júnior. Hernane centralizado e Rafinha e Nixon em revezamento pelos lados. Como o Boavista continuava retrancado, à espera de uma oportunidade para o contra-ataque, o time passou a arriscar nas jogadas aéreas. Alex Silva, de cabeça, quase marcou em escanteio.
No fim da partida, a chuva apareceu no Engenhão e deixou o campo pesado, impedindo as jogadas em velocidade. Em uma última tentativa, Jorginho sacou Rafinha para a entrada do também jovem Adryan. O garoto entrou no meio de campo e Gabriel foi avançado para o ataque. Em uma boa jogada aos 39, a dupla quase deu certo: Adryan lançou Gabriel na direita, mas o meia-atacante não chegou a tempo de concluir. Fim de jogo, com a chuva mais fina e a certeza: Jorginho terá muito trabalho daqui para frente.
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 23 de março de 2013
Horário: 18h30
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Assistentes: Marcos do Nascimento (RJ) e Carlos Lima Filho (RJ)
Renda e público: R$ 113.650,00 / 4.171 pagantes
Cartões amarelos: Tony (BOA) e Alex Silva (FLA)
BOAVISTA: Vinicius; Leonardo, Romulo, Bruno Costa e Romarinho; Pedroso, Thiaguinho (Leandro Chaves), Tony e Bruno Thiago (Max Pardal); Léo Faria (Júlio César) e Gilcimar
Técnico: Lucho Nizzo
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Alex Silva, Wallace e João Paulo; Amaral, Elias, Ibson (Gabriel) e Cléber Santana (Nixon); Rafinha (Adryan) e Hernane
Técnico: Jorginho
Gols:
BOAVISTA: Vinicius; Leonardo, Romulo, Bruno Costa e Romarinho; Pedroso, Thiaguinho (Leandro Chaves), Tony e Bruno Thiago (Max Pardal); Léo Faria (Júlio César) e Gilcimar
Técnico: Lucho Nizzo
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Alex Silva, Wallace e João Paulo; Amaral, Elias, Ibson (Gabriel) e Cléber Santana (Nixon); Rafinha (Adryan) e Hernane
Técnico: Jorginho
- Postado
por Juarez Alves
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- Fonte: ESPN
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