Logo que chegou à redação dos canais ESPN em Londres, Mayra Aguiar só queria uma coisa: gelo. A dor no cotovelo esquerdo causada pela imobilização sofrida para a norte-americana Kayla Harrison na semifinal da categoria até 78kg do judô incomodou muito a gaúcha durante a luta que valia o bronze nos Jogos Olímpicos diante da holandesa Marhinde Verkerk. Ainda assim, com um ippon, ela levou a medalha, chorou e desabafou.
Com 21 anos completados exatamente nesta sexta-feira, 3 de agosto, Mayra Aguiar mantém o status de grande nome do judô feminino e com muita história para contar a quem a perguntar.
E Mayra Aguiar sabe até como está sua algoz no Pan do Rio: a norte-americana Ronda Rousey é uma das grandes estrelas do MMA e possui o título do Strikeforce. “Bah, tá forte a menina!”, brincou a gaúcha.
Leia abaixo a entrevista de Mayra Aguiar ao ESPN.com.br contando melhor essas passagens
É duro, estava indo bem no 70kg, conquistei uma medalha nos Jogos Pan-Americanos, era bem nova, e ter que mudar tudo, de categoria, depois de uma cirurgia no joelho, foi bem difícil. Eu sabia que não ia parar, pois amo o judô e não conseguiria ficar longe disso. Foi dura essa volta, esse ‘como seria mudar de categoria’, mas hoje vejo que deu tudo certo. Agora estou com uma medalha olímpica no peito, isso é uma alegria enorme.
Pressão por ser líder do ranking mundialFoi duro no começo. Depois que saiu aquela de primeira no ranking foi uma doideira, vou levar para a vida inteira. Mas tinha que bloquear isso, para não começar a pesar muito. Consegui tirar, no começo foi bastante difícil. Mas é bom ver o sonho concretizado, saber que posso chegar lá, que tenho chance de pegar essa medalha. Tentei levar mais como um incentivo.
Força das brasileiros no judôCresceu muito rápido e muito bem. Foi um investimento que fizeram em nós, uma equipe muito jovem. Eles (Confederação Brasileira de Judô) acreditaram, nos levaram para competir fora, deu uma bagagem muito boa de experiência. Além do conforto de treinar tranquila, em um ambiente bom. Isso tudo proporciona o crescimento, e o resultado sempre vem.
Como anda Ronda Rousey, campeã do Strikeforce
Eu vi uns vídeos dela, muito legal. Bah, tá forte a menina! Eu prefiro o judô, acho muito mais bonita a luta. Mas acompanho também, vejo algumas lutas dela, e realmente a guria está botando o pessoal para baixo.
Com 21 anos completados exatamente nesta sexta-feira, 3 de agosto, Mayra Aguiar mantém o status de grande nome do judô feminino e com muita história para contar a quem a perguntar.
Antônio Strini
Da prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro-2007 com só 15 anos - ainda na faixa marrom - até a liderança do ranking mundial, a atleta da Sogipa passou por uma lesão grave no joelho direito em novembro de 2008, que a deixou dez meses afastada do tatame, subiu de peso (de -70kg a -78kg), foi medalhista em dois Mundiais seguidos e, agora, está na história como a terceira judoca a subir ao pódio em Olimpíadas – Ketleyn Quadros foi bronze em Pequim há quatro anos e Sarah Menezes ficou com o ouro em Londres, no último sábado.E Mayra Aguiar sabe até como está sua algoz no Pan do Rio: a norte-americana Ronda Rousey é uma das grandes estrelas do MMA e possui o título do Strikeforce. “Bah, tá forte a menina!”, brincou a gaúcha.
Leia abaixo a entrevista de Mayra Aguiar ao ESPN.com.br contando melhor essas passagens
Antônio Strini
Lesão e mudança de categoriaÉ duro, estava indo bem no 70kg, conquistei uma medalha nos Jogos Pan-Americanos, era bem nova, e ter que mudar tudo, de categoria, depois de uma cirurgia no joelho, foi bem difícil. Eu sabia que não ia parar, pois amo o judô e não conseguiria ficar longe disso. Foi dura essa volta, esse ‘como seria mudar de categoria’, mas hoje vejo que deu tudo certo. Agora estou com uma medalha olímpica no peito, isso é uma alegria enorme.
Pressão por ser líder do ranking mundialFoi duro no começo. Depois que saiu aquela de primeira no ranking foi uma doideira, vou levar para a vida inteira. Mas tinha que bloquear isso, para não começar a pesar muito. Consegui tirar, no começo foi bastante difícil. Mas é bom ver o sonho concretizado, saber que posso chegar lá, que tenho chance de pegar essa medalha. Tentei levar mais como um incentivo.
Força das brasileiros no judôCresceu muito rápido e muito bem. Foi um investimento que fizeram em nós, uma equipe muito jovem. Eles (Confederação Brasileira de Judô) acreditaram, nos levaram para competir fora, deu uma bagagem muito boa de experiência. Além do conforto de treinar tranquila, em um ambiente bom. Isso tudo proporciona o crescimento, e o resultado sempre vem.
Como anda Ronda Rousey, campeã do Strikeforce
Eu vi uns vídeos dela, muito legal. Bah, tá forte a menina! Eu prefiro o judô, acho muito mais bonita a luta. Mas acompanho também, vejo algumas lutas dela, e realmente a guria está botando o pessoal para baixo.
Fonte: ESPN
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