Palmeiras colocou segurança à disposição e deu até sexta para Valdivia definir futuro Crédito da imagem: Agência Estado |
A indefinição sobre o futuro de Valdivia no Palmeiras deve permanecer até, no mínimo, sexta-feira. O gerente de futebol do clube, César Sampaio, teve uma primeira conversa com o meia nesta terça-feira, na Academia de Futebol, e admitiu ter se assustado com o estado psicológico do camisa 10. Apesar de ressaltar que ninguém no clube pretende liberar o jogador de graça, manter o Mago insatisfeito também não é uma possibilidade. Por isso, o Verdão estipulou um prazo até o fim da semana para que ele decida o que quer para o futuro.
Caso ele queira mesmo deixar o clube, num segundo momento, os departamentos jurídico e financeiro alviverdes serão acionados para equacionar a questão e definir como será feita a saída - um empréstimo a um clube do Chile seria uma das possibilidades. O que pode pesar na decisão do Mago, entretanto, é que sua esposa já avisou: fica no Chile, junto com as filhas. O Palmeiras, ainda assim, quer esgotar os recursos para convencê-lo a ficar e, para dar mais segurança, disponibilizou um segurança e busca uma psicóloga para ajudar na recuperação.
"Não só eu, mas o Felipão, o Frizzo, o presidente, não abirmos mão dele. Temos um vínculo, um contrato, só que não adianta ele ficar aqui com a cabeça em outro lugar. Ele está muito mal mesmo, até a fisionomia, emagreceu. Estamos procurando recuperar o lado humano, vai ser importante a família estar próxima, o pai e o irmão chegam hoje à tarde, para que equacionemos essa situação. Ele não veio dispoto a rescindir, mas ainda não tem razões suficientes para permanecer", disse Sampaio.
"Não queremos ele aqui no estado que está hoje. Estamos trabalhando para reverter esse momento, para recuperar ele emocionalmente. Se a família não vier e ele continuar conosco, teremos outra maneira de funcionamento... Ele ir ao Chile e voltar, a esposa vir visitar. Até sexta-feira teremos mais informações. Se ele decidir não ficar, o jurídico e financeiro vão definir. Acho difícil abrir mão, perdoar. Teremos que equacionar, foi investido uma importância considerável para tê-lo aqui, é uma referência, jogador caro. Acho difícil ele sair sem uma contrapartida", completou.
Durante a reunião desta terça, Valdivia chorou muito e assustou Sampaio - que esperava econtrá-lo em condições melhores depois de vê-lo dando entrevistas a um canal de TV chileno. O que pesa em favor da permanência no Verdão, no entanto, é que Valdivia admite a "dívida" com o clube e com a torcida pelo baixo rendimento e o excesso de lesões na segunda passagem. Até o momento, como já havia dito o irmão do jogador, a tendência é que ele deixe o Palmeiras.
"O que nós não podemos é ter um 'sim' do Valdivia, mas um 'não' dentro de campo. Dificilmente ajudaria no grupo, iria trazer um astral de insegurança, medo. Toda decisão tem um custo, uma equação a ser resolvida. Tem nosso investimento, os parceiros. O clube tem poder de obrigá-lo a ficar, de dizer não, que tem contrato, mas acho que esse tipo de discussão não cabe. Cabe ao jurídico e financeiro, caso ele não fique, ver quando e como vamos resolver isso".
"Vou fazer de tudo pra que ele fique. Ele reconhece que tem dívida com a instituição, com os torcedores, isso ainda pesa na mente dele. Não só nós esperávamos que ele tivesse sucesso (na segunda passagem), como ele também queria reviver o que viveu na primeira vez. Temos duas competições, que ele estando bem, poderia recuperar esse emocional e nos ajudar", declarou Sampaio.
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