Bahia é o Campeão Baiano 2012

Até que tentei ser pontual como tenho feito no longo dos anos em todos os jogos, mas o momento é de pura emoção, portanto me faltam condições para me debruçar nas tradicionais resenhas pós jogo, aquelas que contam a história de uma partida em números, que citam quantas bolas foram chutadas em direção ao gol, ou se beltrano caiu pela esquerda, cruzou para o meio com perna direita para cicrano cabecear por cima do gol aos 20 e caralhada de minutos do segundo tempo, muito menos, aquela que explica as falhas gloriosas do goleiro Douglas ou time B merecia melhor sorte ou qual estágio de maluquice do atacante Neto Baiano, durante o intervalo do jogo, muito menos, qual o tamanho da tristeza do torcedor do Vitória.

Não temos tempo a perder, o tempo é curto, a alegria é grande e convoca, em caráter de emergência, todos os tricolores, para que saiam às ruas para comemorar o título de campeão baiano da temporada 2012.

Verdades são muitas, os fatos são extensos, o jogo foi fantástico, tenso e perigoso MAS, já é passado e no lugar surge imediatamente, como por mágica, uma euforia única, que está visível e devidamente amparada pelo que está cravado, como uma espécie de sentença inapelável, no placar eletrônico do Estádio de Metropolitano de Pituaçu, Bahia 3 x 3 Vitória. Gols de Fahel, Gabriel e Dione para o Bahia, enquanto Neto Baiano duas vezes e Dinei fizeram para o Esporte Clube Vitória marcando o fim do jejum de 10 anos e o nascimento de uma nova era.

Portanto, torcedor tricolor, foi sofrido mas deu certo, assim, festeje, vibre, pule, cante, comemore sem poupar ou economizar, o Esporte Clube Bahia, depois de muitas batalhas perdidas, outras atiradas fora por nossa incompetência, depois de muitas tristezas e anseios frustrados, e também de muita expectiva positiva no ano de 2012, o clube finalmente acaba de arremessar os pratos no chão, abrir todas as janelas da alegria, deixou o brilho do sol entrar, ergueu os braços e, mirando o horizonte com os olhos da felicidade insistentemente desejada, encheu os pulmões, bateu no peito para nos permitir bradar em um misto de orgulho e desabafo.


Postado por Juarez Alves
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