Garotas do polo aquático cobram 40 pênaltis para decidir a final

Krystina Alogbo, do Canadá, marcada por Jessica Steffens, dos Estados Unidos, na briga pelo ouro do polo aquático em Guadalajara

Norte-americanas e canadenses entraram para a história com a final do polo aquático destes Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Foram cobrados nada menos que 40 pênaltis para que a medalha de ouro saísse – para os Estados Unidos.

Depois do empate no tempo regulamentar (8 a 8) e na prorrogação, a decisão se tornou uma das mais emocionantes do esporte.

O dia não foi mesmo das canadenses – que perderam um pênalti a 15 segundos do fim do tempo normal de jogo.

As duas seleções estavam muito tensas e se respeitando muito. O início foi de estudos. O segundo período teve domínio das canadenses, que chegaram ao terceiro com vantagem de 7 a 3, bem posicionadas, atacando bem taticamente e com atenção na defesa.

Mas, sem acreditar na vitória, deram chance à reação das norte-americanas que, lideradas por Courtney Mathewson, chegaram a 7 a 7.

No último minuto, Dominique Perreault colocou o Canadà à frente, com 8 a 7, mas Kameryn Craig empatou. A 15 segundos do fim, foi marcado pênalti para o Canadá. Emily Csikos, artilheira com cinco gols, cobrou no corpo da rival Elizabeth Armstrong.

Os seis minutos de prorrogação mostraram mais o cansaço das duas seleções que técnica ou tática.

Nos pênaltis, foram quatro rodadas para que os Estados Unidos chegasse ao título. Os 12 primeiras arremessos foram convertidos.

No 13º, a norte-americana Mathewson errou. Mas a canadense Tomiuk também errou na sequência. Foram mais 25 arremessos sem falhas. No pênalti número 40, a canadense Joelle Bekhazi cobrou na trave.

Com o título, os Estados Unidos levaram a vaga olímpica para Londres 2012.

Na disputa do bronze, o Brasil tomou de volta a medalha de Cuba, que havia sido campeã no Pan do Rio de Janeiro 2007.

Fonte - esportes.r7.com