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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Em adeus emocionante, Puyol encerra carreira e se vê como funcionário do Barça




36 anos de idade, 19 deles representando o Barcelona, 15 no time principal e nove com a braçadeira de capitão. São 593 partidas oficiais - segundo na história -, 18 gols e 21 títulos. Carles Puyol foi a alma do time catalão no século XXI, quando deixou para trás a sombra do Real Madrid para se tornar o mais temido na Europa e até no mundo.
Nesta quinta-feira, o zagueiro se despediu do Camp Nou. E de forma emocionante, com homenagens vindas de todos os lados: dos atuais e velhos companheiros, passando por torcedores e direção além de jornalistas presentes ao ato final do eterno capitão.
"Emocionante ver tanta gente aqui. Momento difícil para mim...", começou Puyol.
"Meus problemas de joelho não acabaram, e minha etapa como jogador acaba em 30 de junho", disse o campeão mundial de 2010 pela seleção espanhola, bastante tocado pelas homenagens.
"Sei que sou um privilegiado, porque durante nove anos pude ser o capitão desse time. Cheguei aqui como uma criança e saio com uma família. Agradeço aos presidentes, diretores, a todos os empregados; aos meus técnicos, aos meus companheiros, não apenas grandes em campo, mas também como pessoas. Espero que meus companheiros de seleção tenham muita sorte no Brasil. Agradeço à torcida, que sempre me apoiou muito. Por último, quero agradecer a pessoas que não está mais aqui: meu pai, Luis Aragonés e Tito Villanova", afirmou o cabeludo, aplaudido de pé após sua fala inicial.
Getty
Xavi abraça Puyol durante a despedida do zagueiro
Xavi abraça Puyol durante a despedida do zagueiro
O amigo e contemporâneo Xavi tomou a palavra para agradecê-lo: "Você é o cara mais profissional com quem já dividi um vestiário... Com muita distância. Seria uma honra compartilhar com você algum projeto ligado ao clube da nossa vida".
Então, Puyol foi para a derradeira entrevista coletiva e reconheceu: as dores nos joelhos vão forçar sua aposentadoria ao fim do contrato com o Barça. "Meu plano agora é recuperar o joelho, agora sem a pressão de jogar. A ideia é me recuperar. Nesse ano não pude ajudar quando a equipe mais precisou. Meu joelho não responde mais, não poderia jogar em nenhum clube, porque estaria enganando ao clube e a mim mesmo", revelou.
"Quero me recuperar, não mais para jogar... Mas pra poder ter uma vida ativa, jogar paddle".
E o Barcelona não terá seu capitão em campo na final do Campeonato Espanhol contra o Atlético de Madri, no próximo sábado, no Camp Nou. "Não vou jogar no sábado, não fico nem no banco. É uma final, e os melhores têm que jogar", reconheceu o defensor.
Sobre o futuro, ele diz ter certeza de que não quer ser técnico, mas sonha com a possibilidade de seguir no clube que ama. "Não me vejo treinador, mas gostaria de estar vinculado ao clube. Trabalhar com as categorias de base sempre me encantou; não quero ser treinador, mas trabalhar com os jovens seria um trabalho que sempre quis fazer", falou.
Em um dos vídeos mostrados, amigos beijam a braçadeira com as cores da Catalunha que imortalizou Carles Puyol. Para sempre, o capitão do Barcelona.
"¡Muchas gracias y visca el Barça!"
Assista abaixo o vídeo feito pelo Barcelona...
Um grande abraço.
Fonte: ESPN
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