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domingo, 8 de setembro de 2013

Esfacelado, Corinthians não sai do zero com o lanterna Náutico e fecha turno vaiado

O primeiro turno chegou ao fim para Corinthians e Náutico como que em um resumo do que foram as primeiras 19 partidas das duas equipes no Campeonato Brasileiro. De um lado, o time que mais empata na competição; de outro, o pior desempenho da ‘era dos pontos corridos'. O resultado do encontro? 0 a 0, em gols, sem grandes momentos e sem emoção.
A melhor chance de gol, uma das poucas durante os 90 minutos, só veio aos 37 do segundo tempo, quando Ibson acertou o travessão do goleiro Gideão. Um minuto depois, o Náutico também ameaçou, mas acabou sendo apenas um susto para os torcedores alvinegros que compareceram, como de costume, em bom número no Pacaembu.
Como explicação para o resultado ruim, o Corinthians pode até se apoiar nos desfalques que teve na tarde deste domingo. No total, entre lesionados, suspensos e convocados, eram oito os problemas de Tite para escalar o time. Já para o Náutico, que chegou ao Pacaembu sem dois titulares, o resultado pode até ser visto como vitória, embora pouco mexa na tabela.
O ponto solitário conquistado para cada lado deixa o Corinthians fora do grupo dos quatro melhores times do campeonato. Com 30, os alvinegros terminam o turno a três do G-4 - distância que pode ficar ainda maior, já que Botafogo (4º) e Atlético-PR (3º) ainda jogam nesta 19 ª rodada, nos dois jogos das 18h30.
Já o Náutico segue segurando a lanterna, com o pior desempenho da história dos pontos corridos no Brasileiro, com apenas 9 pontos ganhos. O único time a fechar o turno com menos pontos que os pernambucanos foi o São Caetano em 2004. A equipe paulista na ocasião, porém, perdera 24 pontos no tapetão, em virtude da morte de Serginho.
Na sequência do Brasileiro, na abertura da segunda metade da competição, o Corinthians tem um grande teste para mostrar que ainda pode ser apontado como um dos favoritos ao título, na próxima quarta-feira, às 21h50, quando visita o Botafogo, no Maracanã. Na mesma data, o Náutico também tem duelo contra um dos ponteiros da tabela, contra o Grêmio, em Pernambuco.
Posse de bola estéril
O Corinthians teve maior volume de bola no primeiro tempo, mas não conseguiu criar oportunidades de gol. A equipe alvinegra encontrou bastante dificuldade na armação diante de um Náutico retrancado, bloqueando as principais alternativa dos donos da casa.
Elicarlos fazia marcação individual em Danilo, que sempre sofre com esse tipo de cerco quando tem que centralizar a armação. Helder evitava a chegada de Edenílson, pela direita do ataque alvinegro. E Derley ajudava a congestionar o lado esquerdo, por onde a equipe do Parque São Jorge procurava avançar.
Para balançar a marcação, Tite foi bem ao passar Léo para o lado direito, puxando Ibson para a esquerda. Romarinho também trocou de posição com Danilo, que virou centroavante na tentativa de reter a bola e fazer o papel de pivô. Léo fez boas jogadas, mas o Corinthians pouco conseguiu até o intervalo. O goleiro Gideão só teve de trabalhar em chute desviado de Edenílson e em jogadas pelo alto.
Desespero
Em nova tentativa de desestabilizar a boa marcação, Tite abriu Romarinho na esquerda, centralizando Ibson. Danilo voltou melhor dos vestiários e começou a tramar melhores jogadas com Romarinho. Em uma, o atacante finalizou de pé esquerdo. Na outra, sofreu falta e bateu com perigo.
O Náutico, com Hugo no lugar do contundido Rogério desde o intervalo, manteve sua estratégia. Os atacantes atuavam bem abertos, na tentativa de impedir a subida dos laterais alvinegros. Aos 12 minutos, Léo, que havia caído na etapa final, foi substituído por outro garoto, Paulo Victor.
Mais veloz, Paulo Victor logo incomodou o lento Leandro Amaro após lançamento longo e serviu Edenílson, que obrigou Gideão a trabalhar. Pouco depois, Paulo André subiu sozinho após batida de escanteio de Romarinho e perdeu boa oportunidade de cabeça.
Foi necessário um lance de maior perigo, uma bonita virada de Paulo André após passe de Ibson, para a Fiel acordar. Vendo um bom caminho pela direita, Tite colocou Edenílson na lateral para trabalhar com Romarinho - a essa altura, Paulo Victor já estava na esquerda -, deslocando Alessandro para o meio.
O tempo foi passando, o desespero aumentou, e Tite tentou a última cartada com Paulo André de centroavante. O Corinthians pressionou bastante, acertou o travessão em chute de Ibson, levou sustos porque abriu completamente a retaguarda e não conseguiu tirar o zero do placar.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 0 X 0 NÁUTICO
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 8 de setembro de 2013, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (PR)
Assistentes: Neuza Inês Back (SC) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Público: 22.712 pagantes
Renda: R$ 728.547,00
Cartões Amarelos: Alessandro, Ralf (CORINTHIANS), Elicarlos, Jones Carioca e Leandro Amaro (NÁUTICO)
CORINTHIANS: Danilo Fernandes; Alessandro, Gil, Paulo André e Igor; Ralf e Edenílson; Ibson, Danilo e Léo; Romarinho
Técnico: Tite
NÁUTICO: Gideão; Auremir, Jean Rolt, Leandro Amaro e Dadá; Elicarlos, Derley, Helder e Tiago Real; Rogério e Jones Carioca
Técnico: Levi Gomes

·         Postado por: Juarez Alves
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·         Fonte: ESPN

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