Por Thiago Arantes, de Londres, para o ESPN.com.br
Arjen Robben nunca foi um jogador de decisões. Neste sábado, em Wembley, o holandês reescreveu a história. A dele, a do Bayern de Munique e a da Champions League. Com um gol e uma assistência de seu camisa 10, o Bayern venceu o Borussia Dortmund por 2 a 1, sagrando-se, pela quinta vez, campeão europeu.
Com o título, o Bayern junta-se a Real Madrid, Milan e Liverpool no grupo de times que tem uma mão cheia de conquistas no maior torneio da Europa. O Borussia, por sua vez, perde pela primeira vez uma final; havia vencido em sua única participação.
O duelo de alemães foi marcado, durante toda a semana, pela festa e a cordialidade das duas torcidas. Fossem vestidos de vermelho ou em preto e branco, eles beberam e comemoraram juntos o fato de o país, pela primeira vez, ter uma final caseira no maior toneio europeu.
A batalha em Wembley - A cerimônia de abertura da grande final já dava o tom da batalha que as duas equipes travariam em campo. Uma encenação em forma de batalha medieval emocionou os torcedores presentes a Wembley. Como generais dos dois exércitos, Paul Breitner e Lars Ricken, ídolos de cada um dos times.
Em campo, o duelo equilibrado da abertura começou desigual. O Borussia Dortmund teve um início mais eficiente e criou as primeiras boas chances. A marcação adiantada da equipe de Dortmund deixava o Bayern encolhido no próprio campo e sem saída de bola.
Aos 10 minutos, o polonês Blaszczykowski arriscou chute de fora da área, mas a bola não teve direção. Três minutos depois, Lewandowski aproveitou uma falha de Lahm e tentou surpreender o goleiro Neuer de longa distância, mas não conseguiu. Logo depois, aos 14, Reus criou grande jogada e lançou Blaszczykowski - o bom chute parou mais uma vez nas mãos de Neuer.
Foi só a partir dos 20 minutos que o Bayern, de fato, entrou na partida. Aos 25, o goleiro Weindefeller, até então com pouco trabalho no jogo, fez grande defesa após cabeceio de Javi Martínez; a bola ainda tocou a trave antes de sair pela linha de fundo.
As chances perdidas - A segunda grande chance surgiu com Robben, que avançou bem pela direita e ficou frente a frente com Weidenfeller. O goleiro do Borussia fechou o ângulo e fez ótima defesa.
Com o Bayern mais presente no ataque, o jogo ganhou mais emoção e as duas equipes ficaram mais abertas. Aos 35, foi a vez de Neuer aparecer novamente - após boa jogada, Lewandowski teve a chance de marcar, mas o goleiro do Bayern impediu que o polonês balançasse a rede.
Nos minutos finais do primeiro tempo, o Bayern passou a ter o comando das ações. Então, foi a vez de Robben aoparecer. O holandês, que perdeu um pênalti na final de 2012, teve duas chances claras de gol - em uma delas, aos 36 minutos, enrolou-se com a bola; aos 42, novamente cara a cara com Weidenfeller, chutou em cima do goleiro.
A primeira etapa terminou sem gols e com Robben olhando para o céu, como se pedisse uma sorte melhor em decisões. O holandês teve três boas chances e falhou em todas. Os goleiros Weidenfeller e Neuer foram destaques da etapa inicial.
A redenção - No segundo tempo, apesar das falhas da primeira etapa, Robben continuou buscando o jogo. O Borussia começou novamente com mais presença ofensiva e marcando pressão, mas o holandês voltava para buscar a bola e, ao lado de Ribéry, buscava dar qualidade na ligação do meio para o ataque.
Foi justamente de uma jogada de Robben e Ribéry que saiu o primeiro gol do jogo. Aos 15 minutos, o francês atraiu a marcação de três defensores e fez o passe para dentro da área. Robben, bem posicionado, foi à linha de fundo, tirou a bola do alcance de Weidenfeller e cruzou para Mandzukic, sozinho, tocar para o gol.
A torcida do Bayern em Wembley inflamou-se na comemoração, mas a festa durou pouco. Aos 22 minutos, Dante fez pênalti em Reus; o brasileiro levantou muito o pé em uma dividida e acertou a barriga do alemão. Na cobrança, Gundogan empatou o confronto.
O jogo, que já era bom, transformou-se em uma partida fantástica a partir de então. Aos 28, Muller avançou pela direita, passou por Weidenfeller e tocou na direção do gol. A bola iria entrar, mas Subotic ganhou a corrida com Robben e se jogou de carrinho para evitar, de forma espetacular, o segundo gol do Bayern.
Mas Robben ainda faria mais. O atacante, sempre criticado por não decidir grandes jogos, continuou correndo e buscando o jogo até os 44 minutos do segundo tempo, quando teve mais uma chance. Era a sexta na partida. E, diante de uma última oportunidade, ele não falhou. Depois de grande passe de Ribéry, o holandês tocou na saída de Weidenfeller para fazer o segundo gol do Bayern.
Para dar o ponto final a uma grande história alemã no mais inglês dos estádios.
Arjen Robben nunca foi um jogador de decisões. Neste sábado, em Wembley, o holandês reescreveu a história. A dele, a do Bayern de Munique e a da Champions League. Com um gol e uma assistência de seu camisa 10, o Bayern venceu o Borussia Dortmund por 2 a 1, sagrando-se, pela quinta vez, campeão europeu.
Com o título, o Bayern junta-se a Real Madrid, Milan e Liverpool no grupo de times que tem uma mão cheia de conquistas no maior torneio da Europa. O Borussia, por sua vez, perde pela primeira vez uma final; havia vencido em sua única participação.
O duelo de alemães foi marcado, durante toda a semana, pela festa e a cordialidade das duas torcidas. Fossem vestidos de vermelho ou em preto e branco, eles beberam e comemoraram juntos o fato de o país, pela primeira vez, ter uma final caseira no maior toneio europeu.
A batalha em Wembley - A cerimônia de abertura da grande final já dava o tom da batalha que as duas equipes travariam em campo. Uma encenação em forma de batalha medieval emocionou os torcedores presentes a Wembley. Como generais dos dois exércitos, Paul Breitner e Lars Ricken, ídolos de cada um dos times.
Em campo, o duelo equilibrado da abertura começou desigual. O Borussia Dortmund teve um início mais eficiente e criou as primeiras boas chances. A marcação adiantada da equipe de Dortmund deixava o Bayern encolhido no próprio campo e sem saída de bola.
Aos 10 minutos, o polonês Blaszczykowski arriscou chute de fora da área, mas a bola não teve direção. Três minutos depois, Lewandowski aproveitou uma falha de Lahm e tentou surpreender o goleiro Neuer de longa distância, mas não conseguiu. Logo depois, aos 14, Reus criou grande jogada e lançou Blaszczykowski - o bom chute parou mais uma vez nas mãos de Neuer.
Foi só a partir dos 20 minutos que o Bayern, de fato, entrou na partida. Aos 25, o goleiro Weindefeller, até então com pouco trabalho no jogo, fez grande defesa após cabeceio de Javi Martínez; a bola ainda tocou a trave antes de sair pela linha de fundo.
As chances perdidas - A segunda grande chance surgiu com Robben, que avançou bem pela direita e ficou frente a frente com Weidenfeller. O goleiro do Borussia fechou o ângulo e fez ótima defesa.
Com o Bayern mais presente no ataque, o jogo ganhou mais emoção e as duas equipes ficaram mais abertas. Aos 35, foi a vez de Neuer aparecer novamente - após boa jogada, Lewandowski teve a chance de marcar, mas o goleiro do Bayern impediu que o polonês balançasse a rede.
Nos minutos finais do primeiro tempo, o Bayern passou a ter o comando das ações. Então, foi a vez de Robben aoparecer. O holandês, que perdeu um pênalti na final de 2012, teve duas chances claras de gol - em uma delas, aos 36 minutos, enrolou-se com a bola; aos 42, novamente cara a cara com Weidenfeller, chutou em cima do goleiro.
A primeira etapa terminou sem gols e com Robben olhando para o céu, como se pedisse uma sorte melhor em decisões. O holandês teve três boas chances e falhou em todas. Os goleiros Weidenfeller e Neuer foram destaques da etapa inicial.
A redenção - No segundo tempo, apesar das falhas da primeira etapa, Robben continuou buscando o jogo. O Borussia começou novamente com mais presença ofensiva e marcando pressão, mas o holandês voltava para buscar a bola e, ao lado de Ribéry, buscava dar qualidade na ligação do meio para o ataque.
Foi justamente de uma jogada de Robben e Ribéry que saiu o primeiro gol do jogo. Aos 15 minutos, o francês atraiu a marcação de três defensores e fez o passe para dentro da área. Robben, bem posicionado, foi à linha de fundo, tirou a bola do alcance de Weidenfeller e cruzou para Mandzukic, sozinho, tocar para o gol.
A torcida do Bayern em Wembley inflamou-se na comemoração, mas a festa durou pouco. Aos 22 minutos, Dante fez pênalti em Reus; o brasileiro levantou muito o pé em uma dividida e acertou a barriga do alemão. Na cobrança, Gundogan empatou o confronto.
O jogo, que já era bom, transformou-se em uma partida fantástica a partir de então. Aos 28, Muller avançou pela direita, passou por Weidenfeller e tocou na direção do gol. A bola iria entrar, mas Subotic ganhou a corrida com Robben e se jogou de carrinho para evitar, de forma espetacular, o segundo gol do Bayern.
Mas Robben ainda faria mais. O atacante, sempre criticado por não decidir grandes jogos, continuou correndo e buscando o jogo até os 44 minutos do segundo tempo, quando teve mais uma chance. Era a sexta na partida. E, diante de uma última oportunidade, ele não falhou. Depois de grande passe de Ribéry, o holandês tocou na saída de Weidenfeller para fazer o segundo gol do Bayern.
Para dar o ponto final a uma grande história alemã no mais inglês dos estádios.
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