Foram necessários quatro anos e uma reeleição para que Barack Obama realizasse sua primeira visita oficial a um dos maiores aliados políticos dos Estados Unidos, e apenas noventa minutos para que o líder da maior potência mundial ficasse em segundo plano. Nesta sexta-feira, em Tel Aviv, as atenções se voltaram para Cristiano Ronaldo - no empate de 3 a 3, entre Israel e Portugal.
Desde que desembarcou em território israelense, o atacante do Real Madrid causou alvoroço. Ronaldo chegou à Israel na mesma quarta-feira em que Obama. Separados por algumas horas, o desembarque de ambos teve esquema de segurança parecido. Já nos respectivos hotéis, o silêncio que cercava a delegação presidencial contrastava com os gritos de “Cristiano, olê, olê!” para os portugueses.
Na manhã desta sexta, nas horas que antecederam o jogo entre Portugal e Israel, Ronaldo também causou revolta. Em seu perfil em uma rede social, o atacante postou uma foto sua com seus companheiros e escreveu: “Em Israel”. Na verdade, despretensiosamente, o português exaltou os ânimos palestinos, que antes da partilha da ONU foram donos daquelas terras e protestaram.
Desde que desembarcou em território israelense, o atacante do Real Madrid causou alvoroço. Ronaldo chegou à Israel na mesma quarta-feira em que Obama. Separados por algumas horas, o desembarque de ambos teve esquema de segurança parecido. Já nos respectivos hotéis, o silêncio que cercava a delegação presidencial contrastava com os gritos de “Cristiano, olê, olê!” para os portugueses.
Na manhã desta sexta, nas horas que antecederam o jogo entre Portugal e Israel, Ronaldo também causou revolta. Em seu perfil em uma rede social, o atacante postou uma foto sua com seus companheiros e escreveu: “Em Israel”. Na verdade, despretensiosamente, o português exaltou os ânimos palestinos, que antes da partilha da ONU foram donos daquelas terras e protestaram.
Sobre o mesmo assunto, Obama foi mais político. Medindo cada palavra, o líder estadunidense criticou as “injustiças” no conflito no Oriente Médio, reacendeu as possibilidades de mediação turca para a região e voltou a defender a criação do estado soberano palestino. Questões que, na verdade, pouco preocuparam Ronaldo, que tinha em Israel outra missão.
Getty
No Estádio Nacional Ramat Gan, palco do jogo entre Israel e Portugal eram mais de 40 mil presentes, entre os acomodados nas arquibancadas e nos degraus de escada. Nem mesmo o preço dos ingressos, que variou entre 100 e 200 euros (média de quase R$ 400), impediu que os torcedores lotassem a arena para assistir sua seleção e, claro, Cristiano Ronaldo.Dentro de campo, porém, no palanque que deveria brilhar, o atacante e grande craque português foi apático. Longe de suas melhores atuações, Ronaldo foi um coadjuvante quase que durante 90 minutos de jogo entre Portugal e Israel. Em um de seus poucos pontos altos, a assistência que serviu Hélder Postiga para marcar o segundo gol luso – antes do empate de Fábio Coentrão, nos acréscimos.
Para piorar, Ronaldo se irritou com a marcação de uma falta, quando Portugal ainda perdia por 3 a 1 e deu um bico na bola. O árbitro francês Stephane Lannoy não teve dúvida e aplicou a regra, mostrando o cartão amarelo para o atacante. Como a advertência foi a segunda recebida pelo português nestas eliminatórias, ele será desfalque no próximo compromisso de sua seleção, contra o Azerbaijão.
Atual terceiro colocado no grupo F das eliminatórias e sofrendo na briga por uma vaga na Copa do Mundo de 2014, Portugal enfrentará o Azerbaijão sem sua principal estrela, em Baku. Ruim também para os fãs da seleção que é uma das lanternas da chave, que ficarão sem poder assistir, e provocar, uma das principais estrelas do futebol mundial na capital de seu país.
- Postado
por Juarez Alves
- Sigam-me no Twitter: @Juarez_Sports
- Fonte: ESPN
0 comentários:
Postar um comentário