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segunda-feira, 4 de março de 2013

No 1° dia de julgamento de Bruno, juíza diz que Eliza está morta; decisão deve sair até sexta

Começou nesta segunda-feira, em Contagem, cidade mineira da região da Grande Belo Horizonte, o julgamento do goleiro Bruno, ex-Flamengo, acusado de participar do assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio. O jogador é denunciado por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver.

Espera-se que a decisão sobre o caso saia entre quinta e sexta-feira com sessões de cerca de dez horas diárias. Além de Bruno, Daiene Rodrigues, sua ex-esposa, será julgada.
Os advogados de Bruno tentaram suspender nesta segunda o julgamento, que começou às 9h – horário de Brasília. Isso porque a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues afirmou que Eliza Samudio está morta. A defesa insiste na tese de que Eliza não está morta já que seu corpo nunca foi encontrado. A juíza não aceitou o pedido dos advogados. O jogador acompanhou a tudo cabisbaixo.
“A gente pediu, a juíza não acatou, e o julgamento vai prosseguir. No momento oportuno a gente vai aportar outros recursos, caso haja necessidade”, disse o advogado Tiago Lenoir.

“É bom que eles não passem para o caminho de que a Eliza não morreu porque a qualquer momento vou apresentar uma testemunha que diz que sabe e vai identificar onde está a ossada de Eliza”, rebateu José Arteiro Cavalcante, advogado de acusação.
Em seguida foi feito o sorteio para o corpo dos jurados. Das 25 pessoas inicialmente relacionadas apenas sete foram escolhidos. Já está em andamento a fase de depoimentos das testemunhas.
São dois os condenados pelo caso no qual está envolvido Bruno até aqui. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, deverá cumprir 12 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado e três em regime aberto por sequestro e cárcere privado e foi absolvido por ocultação de cadáver.
Fernanda Gomes de Castro, outra ex-amante de Bruno, pegou cinco anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado.

Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, ex-policial, vai ser julgado em 22 de abril por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Em 15 de maio serão julgados Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, por sequestro e cárcere privado e Elenilson Vitor da Silva, ex-caseiro do sítio de Bruno, também por sequestro e cárcere privado.

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