“O momento agora é de falar pouco, trabalhar muito e ter muito cuidado extracampo. Temos que restringir de casa para o treino, do treino para casa. Se tiver algo para fazer, que seja mais fechado, que não avance muito no horário... Temos que nos expor menos e tentar colocar em prática algo merecedor de êxitos”, disse Sampaio.
“Diante dessa posição que ocupamos e do grau de irritação, a gente tem reforçado o policiamento mesmo para que a gente não venha a perder ainda mais. Nesse momento, não é nem que a gente peça para a torcida apoie. O grau de descontentamento está ligado ao resultado. Lidamos com paixão. Os verdadeiros palmeirenses sofrem muito, mas qualquer tipo de violência pode prejudicar ainda mais”, completou.
Com a derrota para o Náutico, o Palmeiras está nove pontos atrás do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento e justamente o rival da próxima partida. Até por isso, o jogo já é tratado como uma nova divisão. “É um divisor de águas, é o momento de somarmos as forças. Das possibilidades que temos pela frente passa pelo bom resultado em Salvador”, disse Sampaio.
O gerente alviverde ainda minimizou o ‘sumiço’ do presidente Arnaldo Tirone. Extremamente criticado pelos torcedores, o mandatário máximo do Palmeiras decidiu não acompanhar a equipe na missão pelo Nordeste – o time enfrentou o Náutico em Pernambuco no domingo e fica por lá até o jogo desta quarta, contra o Bahia, em Salvador.
“Crio que não tem problema, ele não viaja para todos os jogos. Temos o vice aqui, do dr. Frizzo. Eles alternam. Pelo tamanho da agremiação, o presidente tem se posicionado em momentos chaves durante esse processo. Depois da Copa do Brasil a gente teve uma perda de rendimento, mas ele nunca me deixou sem resposta. Nessa viagem aqui para Recife e Salvador é o Frizzo que vem dirigido a delegação”, disse.
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