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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

PALMEIRAS: Felipão não nega desconfiança de 'corpo mole', mas revela ter descoberto dedo-duro do Palmeiras


Um problema que parecia resolvido no Palmeiras, voltou a incomodar a vida do técnico Luiz Felipe Scolari: o vazamento de informações por um suposto dedo duro no clube. Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, a comissão técnica estaria em dúvida sobre um possível “corpo mole” de Daniel Carvalho e Maikon Leite em suas lesões. O técnico despistou sobre a existência ou não da desconfiança, mas ressalta que já descobriu o “dedo-duro” e promete conversar com o elenco.

Agência Estado
Felipão na derrota do Palmeiras diante do Botafogo pela Sul-Americana
Felipão na derrota do Palmeiras diante do Botafogo pela Sul-Americana
“É um assunto que nós conversamos no vestiário, e que de alguma forma alguém teve conhecimento. Imaginou algumas situações e colocou. Em um time, sempre temos um ou outro que podem passar uma informação errada e tumultuar o ambiente. Estamos sabendo como a notícia foi passada, onde foi, e tudo mais. Os jogadores ainda não sabem, fomos atrás e já descobrimos”, declarou.

“Nosso envolvimento foi também para que todos os nossos jogadores soubessem que o Maikon tem uma dor na perna esquerda, Daniel tem dez dias para recuperar. Márcio Araújo mais sete dias. Para que todo mundo saiba, muitas notícias são distorcidas e os jogadores leem, ficam com a cabeça embaralhada. É todo colocado em pratos limpos para que todos saibam das coisas”, afirmou Scolari.

O técnico coloca em pauta, inclusive, a possibilidade de alguém ter escutado uma conversa do técnico em sua sala na Academia de Futebol, e espalhado a notícia de forma deturpada. Agora, promete fechar as portas e “cortar a língua” do dedo-duro palmeirense. “Chegará ao grupo o nome do dedo-duro, vai ser feita a colocação, embora eu não tenha por escrito. Tenho a palavra de um ou outro. Vamos falar, até porque é interessante que ouçam. Vamos tomar outras providências”, disse. 

“Minha sala sempre esteve com a porta aberta. Daqui para frente não vai estar. Quem passa naquele vão pode ouvir alguma coisa que não é normal. Vamos fazer o que é possível para blindar esse grupo com o espírito que queremos. Vamos ver se cortamos a língua”, completou.



Edição: João PauLLo Reavendo - Facebook ADD
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