Depois de 44 anos de espera, o boxe brasileiro garantiu nesta segunda-feira duas medalhas olímpicas em Londres. Mas o peso médio Esquiva Falcão, que chegou à semifinal após vencer o húngaro Zoltan Harcsa por 11 a 6, quer mais. Com um discurso confiante, Esquiva prometeu não se contentar com a menos valiosa das medalhas olímpicas - no boxe, não há disputa de terceiro lugar.
"Eu vim aqui para buscar o ouro. Não vim aqui para ser bronze ou prata. Vou ficar feliz com um bronze, é claro. Mas eu quero o ouro", disse o lutador. Desde a Olimpíada da Cidade do México, em 1968, um brasileiro não chegava às semifinais no boxe olímpico - na ocasião, o mérito coube a Servílio de Oliveira, comentarista dos canais ESPN.
"O boxe estava sumido, e com o crescimento do UFC sumiu mais ainda. Agora estamos fazendo o boxe aparecer de novo", disse Esquiva logo após a vitória por 14 a 10, conquistada sem maiores sustos e graças a um ótimo primeiro round, que terminou com vantagem de 6 a 2.
Apesar de ainda lutar para chegar à final e da vontade de chegar ao inédito ouro, Esquiva reconheceu que a medalha desta segunda-feira será fundamental para o desenvolvimento da modalidade. "Será muito importante para a evolução do boxe. Desde 2011 melhorou muito, mas pode melhorar ainda mais.
Temor - Na semifinal, o brasileiro terá pela frente o britânico Anthony Ogogo, e espera repetir o resultado do Mundial de 2011, quando superou o adversário. Desta vez, contudo, o duelo será na casa do rival. E a possibilidade de uma arbitragem caseira é um dos receios da equipe brasileira.
"A torcida a favor pode influenciar a arbitragem, porque muitas vezes o golpe pega na guarda, a torcida grita e eles marcam", disse Esquiva, que viu o companheiro Robson Conceição ser eliminado pelo britânico Josh Taylor em uma decisão que causou muita polêmica.
"O caso do Robson ainda está engasgado, ele era o nosso atleta mais bem preparado da equipe. Competir contra o boxeador da casa é difícil, porque a torcida às vezes muda o rumo da luta com os gritos", afirmou o treinador da equipe brasileira, João de Barros.
No boxe olímpico, o resultado das lutas é definido pela soma de pontos dos atletas após 3 rounds de disputa. A pontução é atribuída por cinco juízes que ficam ao lado do ringue. Os juízes têm à sua frente dois botões - um para cada lutador - que apertam quando consideram que um golpe foi bem aplicado; se três dos cinco juízes apertarem o mesmo botão no intervalo de um segundo, o ponto é validado.
Dia histórico - Também na segunda-feira, a boxeadora Adriana Araújo já havia se juntado a Servílio de Oliveira no rol dos medalhistas do boxe brasileiro. Ela venceu a marroquina Mahjouba Oubtil por 16 a 12, garantindo uma vaga nas semifinais do boxe feminino, que faz sua estreia nos Jogos Olímpicos.
"Eu vim aqui para buscar o ouro. Não vim aqui para ser bronze ou prata. Vou ficar feliz com um bronze, é claro. Mas eu quero o ouro", disse o lutador. Desde a Olimpíada da Cidade do México, em 1968, um brasileiro não chegava às semifinais no boxe olímpico - na ocasião, o mérito coube a Servílio de Oliveira, comentarista dos canais ESPN.
Getty
"O boxe estava sumido, e com o crescimento do UFC sumiu mais ainda. Agora estamos fazendo o boxe aparecer de novo", disse Esquiva logo após a vitória por 14 a 10, conquistada sem maiores sustos e graças a um ótimo primeiro round, que terminou com vantagem de 6 a 2.
Apesar de ainda lutar para chegar à final e da vontade de chegar ao inédito ouro, Esquiva reconheceu que a medalha desta segunda-feira será fundamental para o desenvolvimento da modalidade. "Será muito importante para a evolução do boxe. Desde 2011 melhorou muito, mas pode melhorar ainda mais.
Temor - Na semifinal, o brasileiro terá pela frente o britânico Anthony Ogogo, e espera repetir o resultado do Mundial de 2011, quando superou o adversário. Desta vez, contudo, o duelo será na casa do rival. E a possibilidade de uma arbitragem caseira é um dos receios da equipe brasileira.
"A torcida a favor pode influenciar a arbitragem, porque muitas vezes o golpe pega na guarda, a torcida grita e eles marcam", disse Esquiva, que viu o companheiro Robson Conceição ser eliminado pelo britânico Josh Taylor em uma decisão que causou muita polêmica.
"O caso do Robson ainda está engasgado, ele era o nosso atleta mais bem preparado da equipe. Competir contra o boxeador da casa é difícil, porque a torcida às vezes muda o rumo da luta com os gritos", afirmou o treinador da equipe brasileira, João de Barros.
No boxe olímpico, o resultado das lutas é definido pela soma de pontos dos atletas após 3 rounds de disputa. A pontução é atribuída por cinco juízes que ficam ao lado do ringue. Os juízes têm à sua frente dois botões - um para cada lutador - que apertam quando consideram que um golpe foi bem aplicado; se três dos cinco juízes apertarem o mesmo botão no intervalo de um segundo, o ponto é validado.
Dia histórico - Também na segunda-feira, a boxeadora Adriana Araújo já havia se juntado a Servílio de Oliveira no rol dos medalhistas do boxe brasileiro. Ela venceu a marroquina Mahjouba Oubtil por 16 a 12, garantindo uma vaga nas semifinais do boxe feminino, que faz sua estreia nos Jogos Olímpicos.
Fonte: ESPN
0 comentários:
Postar um comentário