Até poucos anos atrás, qualquer time da Europa que tentasse contratar um jogador de futebol brasileiro levaria e até por valores considerados baixos. Nas últimas temporadas, porém, o maior esporte do planeta cresceu economicamente, e não é mais tão fácil tirar um atleta do país. Por outro lado, no handebol feminino, uma jogadora deixar o Brasil é o caminho.
Das 12 meninas da seleção, 11 atuam na Europa. Com as ligas mais fortes do mundo, o Velho Continente atrai as brasileiras, e não importa qual o país: de Espanha a Áustria, passando por França e Hungria. A língua é o menor dos problemas, pois elas fazem questão de aprender. Algumas das jogadoras estão no exterior há dez anos ou mais e, por enquanto, nem pensam em atuar na terra natal.
A falta de um campeonato competitivo e o parco investimento no handebol no Brasil explicam a debandada. O máximo de times na Liga Nacional até hoje foi dez. Além disso, desde 2006, o título fica apenas com Metodista/São Bernardo ou Blumenau. Praticamente não há competição.
"É difícil de falar. É claro que eu também gostaria de um handebol crescendo mais forte dentro do Brasil. Eu sei que o handebol já está muito bem praticado dentro do Brasil, nas escolas. É óbvio que é um sonho se pudermos espalhar mais ainda pelo país para virar mais profissional ainda. Isso é um sonho, e se vai acontecer, é difícil de te falar agora", disse o técnico da seleção, Morten Soubak, ao ESPN.com.br.
"Estou jogando na Europa há oito anos. São anos de sofrimento, longe da família", afirmou Alexandra, um dos principais nomes da equipe nacional na Olimpíada de Londres.
Nos Jogos Olímpicos deste ano, o Brasil alcançou as quartas de final apresentando um jogo muito consistente, mas perdeu para a Noruega por 21 a 19 após um 'apagão'. No entanto, o respeito de todos os adversários já está conquistado. Alexandra segue o pensamento de Dani e quer que os bons resultados - a seleção também foi às quartas no Mundial em casa, em dezembro de 2011 - se transformem em desenvolvimento e profissionalismo para o handebol.
"É o sonho de todas que estão fora: isso que estamos fazendo nao é só para nosso fruto pessoal, e sim para ajudar o handebol a crescer no Brasil", disse Alexandra. "Se o handebol volta a ser de primeira classe no Brasil, podemos voltar para casa e jogar para os familiares. Espero que os patrocinadores e prefeituras vejam nosso crescimento e ajudem mais", pediu.
Das 12 meninas da seleção, 11 atuam na Europa. Com as ligas mais fortes do mundo, o Velho Continente atrai as brasileiras, e não importa qual o país: de Espanha a Áustria, passando por França e Hungria. A língua é o menor dos problemas, pois elas fazem questão de aprender. Algumas das jogadoras estão no exterior há dez anos ou mais e, por enquanto, nem pensam em atuar na terra natal.
A falta de um campeonato competitivo e o parco investimento no handebol no Brasil explicam a debandada. O máximo de times na Liga Nacional até hoje foi dez. Além disso, desde 2006, o título fica apenas com Metodista/São Bernardo ou Blumenau. Praticamente não há competição.
"É difícil de falar. É claro que eu também gostaria de um handebol crescendo mais forte dentro do Brasil. Eu sei que o handebol já está muito bem praticado dentro do Brasil, nas escolas. É óbvio que é um sonho se pudermos espalhar mais ainda pelo país para virar mais profissional ainda. Isso é um sonho, e se vai acontecer, é difícil de te falar agora", disse o técnico da seleção, Morten Soubak, ao ESPN.com.br.
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"O handebol é escanteado do júnior para cima, porque depois do futebol é o esporte mais praticado nos colégios", falou Dani Piedade, uma das experientes da seleção. "Infelizmente, como não tem apoio, nao consegue manter o júnior e o adulto. Mas a gente sempre almeja resultado, porque dizem que precisa disso para ter apoio", revelou a jogadora, que atua na Europa desde 2000."Estou jogando na Europa há oito anos. São anos de sofrimento, longe da família", afirmou Alexandra, um dos principais nomes da equipe nacional na Olimpíada de Londres.
Nos Jogos Olímpicos deste ano, o Brasil alcançou as quartas de final apresentando um jogo muito consistente, mas perdeu para a Noruega por 21 a 19 após um 'apagão'. No entanto, o respeito de todos os adversários já está conquistado. Alexandra segue o pensamento de Dani e quer que os bons resultados - a seleção também foi às quartas no Mundial em casa, em dezembro de 2011 - se transformem em desenvolvimento e profissionalismo para o handebol.
"É o sonho de todas que estão fora: isso que estamos fazendo nao é só para nosso fruto pessoal, e sim para ajudar o handebol a crescer no Brasil", disse Alexandra. "Se o handebol volta a ser de primeira classe no Brasil, podemos voltar para casa e jogar para os familiares. Espero que os patrocinadores e prefeituras vejam nosso crescimento e ajudem mais", pediu.
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