Logo depois de participar do Jogo Aberto, da Band, Henrique foi cercado por fãs e torcedores. Até o caminho do estacionamento da sede do grupo, o volante ouviu um sem número de pedidos de palmeirenses: ‘por favor, traz esse título para nós!’. A cobrança dá a dimensão da semana que viverá o elenco alviverde até a finalíssima da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o Coritiba. Mesmo com a vantagem de 2 a 0.
“Nós sabemos da importância, é gigante. Estamos a 90 minutos da Libertadores. É um jogo que deixa a gente sem dormir. Mas temos que encarar como a última partida das nossas vidas, é esse espírito que temos que levar para o campo”, disse o zagueiro, que ficou fora do primeiro duelo decisivo, na Arena Barueri, por ter sido expulso na semi contra o Grêmio. Henrique levou um soco de Edilson e alega não ter feito nada. Ainda assim levou o cartão vermelho e desfalcou o time.
O volante não recebeu pedido de desculpas do gremista, mas, pelo o que diz Henrique, não há chance de paz entre os dois. Pelo menos por enquanto. “Não pediu (desculpas) e também não vou aceitar. O que ele fez não foi atitude de homem. E não interessa se os nervos estão à flor da pele. Não foi atitude de profissional”, dispara.
Henrique prega serenidade para vencer na quarta e fazer o tempo passar. “A gente vai ver como trabalhar essa ansiedade. Tem que ter a cabeça tranquila”, afirma o jogador, dando a receita para ficar com o título e a vaga na Libertadores. Se o Palmeiras levantar a taça na quarta, pode se encontrar com o rival Corinthians na competição continental do próximo ano. Mas Henrique nem pensa nisso por enquanto.
“Tem mais um jogo pela frente. Temos que ter o pé no chão. Depois a gente pensa na Libertadores”, declara o volante.
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