O presidente Arnaldo Tirone cravou na segunda-feira, durante a festa do Campeonato Paulista: "Agora o Valdivia vai decolar, vai explodir, com certeza". E na primeira partida após o apoio do mandatário, que no ano passado chegou a dizer que o chileno só queria saber de "cair na noite", o camisa 10 foi participativo, abasteceu o ataque palmeirense e saiu satisfeito de campo.
"Acho que faltou um pouco de tranquilidade na parte final. A gente tocou bem, criou, e lá na frente faltou tranquilidade e também um pouco de qualidade do campo", respondeu o meia na saída de campo em Curitiba, após o 2 a 2 contra o Atlético-PR. Sobre o apoio de Tirone, Valdivia agradeceu. "Depois da fumaça, até que enfim uma boa para mim. Hoje correspondia um pouco, lutei, joguei bem", completou, dizendo ainda que manterá o visual, já que o "bigode está invicto".
Depois, o chileno falou sobre o lance que culminou na expulsão do técnico rival, Juan Carrasco. O treinador dos paranaenses levantou o braço e atingiu o jogador do Palmeiras que tentava pegar a bola numa cobrança de lateral. "Quando você levanta o braço tem malandragem. O árbitro foi bem em expulsar ele, que tem de ser mais humilde. Tem de respeitar quem está dentro de campo porque a adrenalina é diferente".
Por fim, Valdivia disse que não pedirá para ser poupado diante da Portuguesa, sábado, pela abertura do Campeonato Brasileiro. Mas que irá aceitar se essa for a decisão do técnico Felipão. "Eu quero jogar, mas lamentavelmente temos de pensar um pouco. No ano passado eu nunca pedi para ser poupado e esse ano vai ser igual. Se você bobear, fica no banco", finalizou.
Fonte: ESPN
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