Após três horas de batucada no quarto do jogador, treinador são-paulino, rindo, abriu a porta e pediu silêncio. Jogador diz que instrumentos voaram
Confinados desde o dia 4 de janeiro no CT Laudo Natel, em Cotia, os jogadores do São Paulo se dividem nos raros momentos de descontração. Existe a turma do videogame, o pessoal da pescaria, aqueles que ficam no quarto descansando. Lucas, no entanto, aproveita o máximo de tempo possível para se dedicar a uma de suas paixões: o pagode. Com alguns companheiros, a joia tricolor está sempre com um instrumento na mão fazendo barulho e ‘incomodando’ os outros companheiros.
- Os jogadores mais velhos ficam bravos, porque tem esposa, filhos e eles ficam com saudade. Mas sou jovem, morei aqui e não me incomoda. Quando tem uma brecha, jogo baralho, sinuca e estou sempre fazendo uma batucada no quarto. Outro dia ficamos umas três horas cantando. Estávamos eu, o Cleber Santana, o Danilo e até o Cañete. De repente, o Leão entrou e pediu silêncio. Foi um tal de jogar cavaquinho para um lado, pandeiro para o outro e depois ficamos parados olhando. Até o Leão riu – afirmou a camisa 7 do time do Morumbi.
- Morei aqui quatro anos, aprendi a criar responsabilidade. O São Paulo me deu estudo, condições de viver melhor. Olhar tudo aqui agora me faz rodar um filme na cabeça. A pré-temporada está sendo puxada, mas o importante é que os atletas estão trabalhando com alegria. Os reforços que chegaram já estão adaptados. Agora é entrar em campo e buscar as vitórias para levar o time ao lugar que ele merece.Para Lucas, retornar a Cotia para uma longa estadia o faz lembrar dos quatro anos que morou no local até ser chamado para treinar no CT da Barra Funda.
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