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Depois de ter sido barrada em uma partida classificatória para as próximas Olimpíadas por conta das vestimentas islâmicas, a seleção feminina do Irã vai apresentar queixa à Fifa. O time iraniano foi banido da partida contra a Jordânia pouco antes do início do jogo em Amã, na última sexta-feira. A Jordânia foi consagrada vencedora por 3 a 0.
"Nós vamos apresentar uma queixa à Fifa contra o árbitro responsável pelas partidas", disse Ali Kafashian, chefe da federação de futebol do Irã.
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| Jogadoras do Irã choram após serem impedidas de jogar contra a seleção da Jordânia com uniforme islâmico |
A polêmica envolvendo o uniforme das jogadoras do Irã se desenrola há mais de um ano. A Fifa baniu a equipe em abril passado por conta do plano de utilizar os lenços na cabeça. De acordo com o código de vestimenta islâmico, no país exige-se que todas as mulheres no Irã cubram a cabeça em público.
Fotografias mostram as atletas na partida de sexta-feira com uniforme branco, tendo a cabeça, os cabelos e as orelhas devidamente cobertos. A federação iraniana fez modificações no uniforme e acredita que chegou a um meio termo aceitável, mas não escapou da punição.
"Ainda que tenha sido dito nas regras da Fifa que nenhum país pode jogar com as vestimentas islâmicas, nós tivemos as negociações necessárias com as autoridades da entidade", disse Kafashian. "Infelizmente, eu não sei o motivo pelo qual o árbitro do Bahrein se recusou a deixar o nosso time jogar".
No Irã há contestações à nacionalidade barenita do árbitro, já que o Irã é crítico declarado da repressão violenta da monarquia muçulmana sunita do Bahrein contra as manifestações pró-democracia da maioria xiita do país nos últimos meses.
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