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domingo, 9 de março de 2014

Campeão! Fla bate reservas do Botafogo e conquista sua 20a Taça Guanabara


Muitos rivais, provavelmente, vão desdenhar. Não devem saber, portanto, que a brincadeira do futebol é trofeu na galeria. E, ainda que de maneira melancólica se comparado a outros tempos, o Flamengo colecionou mais um. O vigésimo, para ser exato. Com gols de Gabriel e Leo, os rubro-negros venceram os reservas do Botafogo por 2 a 0 no Maracanã e abocanharam a Taça Guanabara de 2014.
Favorecido pelos empates de Cabofriense e Fluminense, o Flamengo chegou aos 34 pontos, sete a mais do que os tricolores, vice-líderes, a duas rodadas do fim da competição. Com isso, o Flamengo vai enfrentar na semifinal do Carioca o quarto colocado, neste momento a Cabofriense. A derrota no clássico, aliás, eliminou matematicamente o Botafogo, atual campeão, do Carioca.
Ciente da possibilidade de levantar a taça, Jayme de Almeida levou a campo quase todos os titulares, salvo Elano, em recuperação de lesão. O Botafogo, recheado de reservas, mostrou o desinteresse de sempre. O espetáculo ficou mais triste também com a falta de sensatez da Federação do Rio, que não levou o trofeu para o estádio mesmo diante da possibilidade de o Flamengo ser campeão.
O jogo
A sensação nem de perto era de um jogo que resultaria em taça ou eliminação. Maracanã com vários espaços vazios de um lado e de outro. E Flamengo e Botafogo entraram em campo sob alguns aplausos. Dia atípico para a Taça Guanabara.
O Botafogo, desinteressado desde sempre no Campeonato Carioca, mostrou desde início a apatia. Entre o mar de reservas só mesmo o estrante Zeballos mostrava alguma vontade, disputando bolas, brigando. E o Flamengo?
Bom, o Flamengo entrou em campo à la Jayme de Almeida. Com titulares, sério, bem postado e ao menos consciente de que era ali disputado um jogo profissional. Por isso, buscou o gol que lhe daria o título da Taça Guanabara. E logo conseguiu.
Márcio Araújo, em boa noite no Maracanã, tabelou com Gabriel e deixou o meia-atacante na cara de Helton Leite com apenas dez minutos. Gabriel bateu fácil, por baixo do goleiro alvinegro para abrir o placar. Flamengo 1 a 0.
A vibração da torcida foi tímida. A de Gabriel, em campo, e de Jayme de Almeida, na área técnica, não. O Flamengo tinha mais presença no campo adversário, tocava a bola, aproveitava as ultrpassagens de Everto pela esquerda e Leo Moura, pela direita.
Aos 19 minutos, Márcio Araújo cruzou para Hernane na grande área e o Brocador cabeceou por cima, arrancando algum suspiro da arquibancada. Leo Moura, pela direita, era boa opção. Mas aos 30 minutos ele sentiu fisgada na coxa direita e foi substituído poe Leo. O ímpeto ofensivo rubro-negro diminuiu.
A partir daí, o Botafogo achou mais espaço com Junior Cesar justamente por aquele setor. Mas era pouco, muito pouco para quem caminhava a passos largos para a eliminação matemática e via o rival sair com uma taça no outro lado. O clima só esquentava mesmo entre uma outra pancada entre Airton e Cáceres no meio de campo. Duelo de titãs. Sem mais emoções, o intervalo veio em boa hora.
No segundo tempo, Eduardo Hungaro talvez tenha passado aos jogadores que a apatia estava além da conta. Sacou Daniel, colocou Gegê em campo e o Botafogo voltou mais disposto. Com isso, ocupou mais o meio de campo, roubou mais bolas.
E o Flamengo àquela altura já campeão da Taça Guanabara, tocava bolas, para lá e para cá, sem grande inspiração. Hernane, o artilheiro do novo Maracanã, mostrava aquela inquietude que lhe é característica, brigando com os zagueiros, buscando espaço. Mas não empolgava.
A festa na arquibancada só veio mesmo quando Airton, destemperado, deu uma pancada em Samir no meio de campo, levou o segundo amarelo e acabou expulso. A torcida rubro-negra gritou o nome do jogador rival. E o Flamengo teve mais espaço para tocar bola.
Jayme, então, ouviu os pedidos da arquibancada por Paulinho. Gabriel, autor do gol, deixou o gramado aplaudido. Mas o jogo era monótono, nem de longe parecia valer uma taça na galeria. Henrique, aos 30 minutos, fez boa jogada na frente da área e bateu forte, próximo ao gol de Felipe.
O tempo passava, o jogo se arrastava e parecia não ter fim. Aí, nos finalmentes, aos 45 minutos, em jogada pelo lado direito, Leo aproveitou a sobra da bola e, de frente para Helton Leite, batei no canto esquerdo, fechando o caixão alvinegro e garantindo o título da Taça Guanabara. Na arquibancada, o grito de campeão saiu pela primeira vez em 2014.

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 0X2 FLAMENGO
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 9 de março de 2014
Hora: 18h30
Árbitro: Daniel de Sousa Macedo
Assistentes: Lilian Fernandes Bruno e Andréa Maffra de Sá
Público e renda: 9.348 pagantes / 12.648 presentes / 589.050,00 / 1.323 cativas / 1.977 gratuidades
Cartões amarelos: Airton, Junior Cesar e Fabiano (BOT) e Everton (FLA)
Cartão vermelho: Airton (BOT)
Gols: Gabriel (FLA), aos dez minutos do primeiro tempo e Leo (FLA), aos 45 minutos do segundo tempo.
BOTAFOGO: Helton Leite; Lucas, Dankler, André Bahia e Junior Cesar; Airton, Bollati, Renato (Fabiano) e Daniel (Gegê); Zeballos e Henrique (Yguinho).
Técnico: Eduardo Hungaro
FLAMENGO: Felipe; Léo Moura (Leo), Wallace, Samir e João Paulo; Cáceres (Feijão), Muralha, Márcio Araújo, Gabriel (Paulinho) e Everton; Hernane
Técnico: Jayme de Almeida
Um grande abraço.
Fonte: ESPN

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