Por Gustavo Faldon, do ESPN.com.br
Getty
A
regra imposta pela Conmebol de que na final da Copa Libertadores o time
mandante tem que acomodar pelo menos 40 mil torcedores pode assombrar o
Atlético-MG, que fez sua fama pelo "caldeirão" da Arena Independência,
onde é praticamente imbatível e recebeu o apoio de cerca de 23 mil fãs
ao longo da competição.Isso porque se o clube mineiro pegar os exemplos brasileiros de times que mudaram seu local de mando de campo da semifinal para a final da Libertadores, o histórico não é nada animador.
Dos 5 clubes brasileiros que mudaram de estádio para a final, apenas um deles sagrou-se campeão: o Santos de Pelé, em 1963, que bateu o Botafogo na semifinal mandando seu jogo no Pacaembu e aderiu o Maracanã como casa diante do Boca Juniors na grande decisão.
Em 1984, o Grêmio utilizou o Pacaembu como seu estádio no último jogo de semifinal (disputada em grupos na época) diante do Flamengo. Contra o Independiente, na final, o tricolor gaúcho mandou o jogo no Olímpico, mas ficou com o vice.
No ano 2000, o Palmeiras decidiu sair do seu estádio, o Palestra Itália, para jogar a final contra o Boca Juniors no Morumbi. E também saiu de campo sem taça.
Em 2002, o São Caetano mandou todos os seus jogos na Libertadores no Palestra Itália. Na final contra o Olimpia, o clube paulista foi mudar a sua "casa" para o Pacaembu e também terminou com o vice.
No ano seguinte, a geração "Robinho e Diego" do Santos foi mandar a final da Libertadores contra o Boca Juniors no Morumbi depois de se acostumar com a Vila ao longo da competição. E o resultado novamente foi o vice.
Em 2005, já com o regulamento prevendo um determinado número de torcedores no estádio da final, o Atlético-PR saiu da Arena da Baixada e foi mandar seu jogo decisivo contra o São Paulo no Beira-Rio, no Rio Grande do Sul. O rubro-negro empatou em 1 a 1 no seu duelo "em casa" e foi goleado no Morumbi, ficando com o vice diante do São Paulo.
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