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terça-feira, 25 de junho de 2013

Fred 'come quieto' para finalmente deslanchar na seleção e ser o 9 da Copa

Fred está de volta a Belo Horizonte, aonde na próxima quarta-feira disputa contra o Uruguai uma vaga na final da Copa das Confederações, em um momento chave de sua carreira. Seleção brasileira não é uma novidade para o atacante. Pelo contrário, ele estreou com a camisa pentacampeã do mundo há oito anos, ainda aos 21. Mas desta vez Fred parece estar mais próximo do que nunca de se firmar como o 9 verde-amarelo.
"Não imaginaria que ele pudesse chegar a tanto. Imaginava que ele poderia jogar em um time profissional, mas não com tamanha proporção", diz Hamilton, técnico de Fred no América-MG, clube no qual o jogador foi revelado, em 2003.
O tamanho do sucesso pode ter surpreendido o professor, mas nunca faltou ambição para o garoto de Teófilo Otoni, cidade do nordeste de Minas Gerais.
"Sempre foi um cara diferente na maneira de pensar, de agir. O que ele faz hoje fazia nos juniores: gol de bicicleta, gols difíceis, de pé esquerdo, de fora da área, de primeira", lembra o treinador do América.
Foi a ousadia de Fred que o tornou conhecido nacionalmente. Na Copa São Paulo de juniores de 2003, ele se transformou no autor do gol mais rápido do mundo ao acertar um chute do meio-campo no pontapé inicial da partida contra o Vila Nova-GO, com apenas três segundos de partida.
Getty
Festa do Fred e da seleção. Brasil 4 x 2 Itália
Festa do Fred e da seleção. Brasil 4 x 2 Itália
No ano seguinte, o atacante já havia sido contratado pelo Cruzeiro, aonde não conseguiu ser campeão, mas ainda assim virou ídolo. Foi embora para o Lyon, em 2005, por 15 milhões de euros.
Em 2005 também começou a trajetória de Fred pela seleção. A carreira do então jovem talento parecia ser meteórica: convocado à Copa do Mundo de 2006, deixou sua marca durante a competição, contra a Austrália, mesmo sendo reserva. Voltou a ser lembrado em 2007, com o técnico Dunga, para a Copa América. Mas não agradou.
Fred só teria uma nova chance com Mano Menezes, quatro anos depois, agora já com a camisa do Fluminense. Mesmo tendo salvado o Brasil em certos momentos na Copa América de 2011, o atacante novamente foi esquecido. Mano não estava interessado em um centroavante de ofício.
A sorte do mineiro de Teófilo Otoni mudou com a chegada de Luiz Felipe Scolari ao comando da equipe canarinho. Felipão, sim, queria um 9 para seu time, e Fred prontamente se qualificou para a vaga. Em oito partidas com o treinador na seleção, ele já marcou seis gols.
Até a vitória do último sábado, sobre a Itália, pela última rodada da fase de grupos da Copa das Confederações, Fred não marcava havia três jogos, enquanto seu reserva, Jô, tinha feito gols nas duas primeiras partidas da Copa das Confederações. Mas Felipão bancou Fred.
"Combinei com o Fred que ele iria jogar até o final do jogo, mesmo que estivesse tropeçando em cima da bola. Ele tem me dado tudo que espero de um jogador dessa posição. Dei confiança a ele, e fez dois gols", disse o técnico após os 4 a 2 sobre a Itália.
"Não tenho dúvida, se não houver nenhuma contusão que venha a atrapalhá-lo vai ser o camisa 9 da seleção na Copa do Mundo de 2014", opina Hamilton.
Com a confiança do velho e do atual treinador, Fred se firma cada vez mais como o homem gol da seleção no Mundial do Brasil.

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