05-11-2012
Hoje jogador do Sport, o lateral Cicinho voltou ao Brasil após passar sete anos na Europa com muitas festas e "luxos". A bebida, as mulheres e o "vício" em roupas da época, porém, são coisas das quais o jogador se arrepende. Inclusive da compra de um conjunto de R$ 75 mil por indicação do ex-colega de clube David Beckham.
Em entrevista ao programa "Papo de Boleiro", da TV Band, Cicinho contou que, quando estava na Europa, preferia a vida fora dos campos ao futebol.
"Já na Roma eu já estava meio desgostoso com o futebol, mas não com o futebol em si, eu estava preferindo a minha vida fora de campo. Vivia na balada, conheci a noite. Isso é uma coisa que me dava um prazer momentâneo, mas eu acordava no outro dia me sentindo um lixo”, disse.
Com um closet capaz encher três containers de roupas, Cicinho também era "psicopata por roupas" e, no seu vício, acabou entrando em uma "saia justa" para não "queimar o filme" com o ex-companheiro de Real Madrid, David Beckham.
Cicinho gostava das roupas que o colega vestia e, um dia, decidiu pedir a indicação da loja. O jogador, porém, não sabia que estaria prestes a realizar o que depois ele consideraria ser sua "maior doidera" por roupas.
Na loja indicada por Beckham, ele desembolsou aproximadamente R$ 75 mil em um único conjunto de calça, camisa e jaqueta. “Pô eu tava lá como amigo do Beckham e achei que a mulher não ia fazer ou pagar, ou que eu fosse ganhar um desconto de 50%", desabafou Cicinho.
Mas o jogador não pôde recusar, já que não poderia falar para Beckham que, apesar da indicação, não comprou nada na loja. Ele, então, comprou o conjunto.
Após tamanho luxo, o lateral se viu obrigado a economizar. "Fui para o treino com a mesma roupa por um mês”, brincou.
Cicinho também extravasava nas festas e na bebida, chegando a preocupar amigos e familiares. “Ele bebia muito e a gente estava muito preocupado. Ele estava em um caminho muito errado", contou o pai do jogador ao "Papo de Boleiro".
Mas esta época ficou para trás, Cicinho conheceu sua atual mulher e "entrou na linha", sem apego ao dinheiro, roupas e sem a vida desregrada que tinha fora dos gramados.
“Eu era um anti-atleta. Hoje o que eu estou correndo jogando é um presente de Deus, porque eu fiz tudo errado”, comemora.
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