Embalada no ritmo da torcida, Seleção passa com facilidade pelas asiáticas
São Paulo (SP) - Torcida a favor fazendo "ola", gritando o tempo todo e, com uma grande bandeira estendida. Como contraponto, meia dúzia de torcedores japoneses. Esse foi o cenário da segunda vitória da Seleção Brasileira no Mundial Feminino de Handebol, hoje (5), contra o Japão, por 32 a 24 (16 a 12), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, sede do Grupo C. O próximo passo rumo às oitavas de final será a França, atual vice-campeã do torneio, amanhã (6), às 19h45. As duas equipes estão invictas e disputam a liderança do grupo.
Logo no início, o clima contagiou as jogadoras quando o público continuou a cantar o Hino Nacional mesmo quando o serviço de som parou de tocar. Embalado, o Brasil bloqueou a primeira jogada das adversárias com a pivô Dara e, no contra-ataque, a armadora-esquerda Deonise abriu o placar. A Seleção abriu vantagem e continuou com boa marcação, mas o Japão cresceu ao passar a explorar bem os dribles.
Na segunda etapa, as brasileiras repetiram alguns erros do primeiro tempo, como troca de passes precipitada. A boa atuação das goleiras foi um dos pontos positivos da partida: se no início Bárbara (Babi) brilhou, Chana também fez defesas difíceis. "Nós dependemos bastante da boa marcação, e as meninas foram muito bem. Fico feliz de ter conseguido ajudar a equipe a sair com a vitória", destacou Babi.
O treinador do Brasil, Morten Soubak, admitiu que é necessário corrigir alguns pontos para as próximas partidas. "Precisamos melhorar em muitos fundamentos, em especial nos passes. É fundamental trabalhar mais a bola e ter paciência para capricharmos nas finalizações."
Sobre a França, próximo adversário, Morten pediu atenção especial com a pivô Allison Pineau, camisa 7. "É uma das melhores equipes do mundo e pode complicar para o nosso lado. As francesas têm um físico excepcional e sabem usar isso muito bem. Mas a Pineau não se aproveita tanto disso. A especialidade dela é ser racional e enxergar muito bem as jogadas."
O técnico francês, Olivier Krumbholz, aponta equilíbrio no duelo contra o Brasil. "Assim como nós, as brasileiras formam uma equipe de muita qualidade. Não acredito que um dos dois esteja em vantagem. As chances são as mesmas, 50% para cada lado. Hoje (na vitória contra a Tunísia), demos 40% do que podemos. Amanhã, precisamos dar 80%", alertou.
Alexandra Nascimento, ponta-direita da Seleção, foi escolhida a melhor jogadora do confronto com as japonesas. Alê dividiu a artilharia da noite com Shiori Kamimachi, do Japão, com sete gols. Além de Brasil, Japão, Tunísia e França, o Grupo C do Mundial conta com Cuba e Romênia. Além de Brasil x França, a rodada de amanhã no Ibirapuera terá ainda Tunísia x Cuba, às 15h, e Romênia x Japão às 17h15.
BRASIL: Chana Masson (goleira), Barbara Arenhart (goleira), Dara (2), Alexandra Nascimento (7), Samira Rocha (2), Daniela Piedade (1), Fernanda Silva (2)., Ana Paula Rodrigues (5), Jéssica Quintino (1), Silvia Helena Pinheiro (3), Moniky Bancilon (0), Duda (6), Mayara Moura (1) e Deonise Cavaleiro (2). Treinador: Morten Soubak
JAPÃO: Kumi Mori (goleira), Hiromi Tashiro (goleira), Kaori Fujima (goleira), Shiori Kamimachi (7), Aide Uegaki (0), Shio Fuji (3), Yumiko Yamano (2), Karina Maki (0), Yuko Arihama (4); Mayuko Ishitate (2), Aiko Hayafune (2) e Shiori Nagata (4). Treinador: Kyungyoung Hwang
Fonte - handballbrazil2011.com
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